
quinta-feira, dezembro 28, 2006
Ano Novo

quarta-feira, dezembro 27, 2006
Radares
terça-feira, dezembro 26, 2006
O Natal já la vai...
Agora, imperdível mesmo vai ter um certo alguém, dito abstémio, a acompanhar-me nos copos!!! Está combinadíssimo, tudo o que eu beber tu também bebes. E livra-te de dizer que não. Faço tudo pelos amigos!

domingo, dezembro 24, 2006
E ainda... o Natal!

Noite de 6ª feira: jantar de Natal (o último de uma longa semana gastronómica e de excessos) com o grupo de amigos de mais longa data (os da rua, como já fomos apelidados por uma, que não compareceu à chamada) . Algumas pessoas já não via há muito tempo, outras tive pena de não rever, mas fica sempre a sensação destas reuniões que tinhamos estado todos juntos ainda na véspera. A conversa seguiu ligeira, com gargalhadas e recordar de histórias que atestam anos e anos de amizade e cumplicidade. Se bem que estes jantares podem ser combinados em qualquer altura do ano, os marcados nos dias 20 e tal de Dezembro sabem sempre diferente. Será do frio que faz lá fora e do calor que faz dentro do restaurante?

sexta-feira, dezembro 22, 2006
Inevitavelmente... o Natal
- Aproveitar a desculpa dos jantares de Natal para rever amigos e família com que já não tenho contacto regularmente e achar que estes momentos sabem sempre a pouco. Como é possível condensar vários meses de conversa das nossas vidas nas 2 horas que leva uma refeição. Que fique então a necessidade e vontade de combinar mais reuniões, seja pelo Natal, pelo Carnaval, porque nasceu um filho ou, simplesmente, porque queremos estar com essas pessoas e sentimos saudades.
- De maneira semelhante, parar um pouco para lembrar família e amigos que já não estão presentes e tentar esquecer um pouco mágoas passadas, retendo apenas boas recordações. Esperar que estes momentos de reflexão me ajudem a valorizar mais as pessoas que ainda por cá andam.
- Que se lixe! Os presentes! Eu gosto de abrir prendas, gosto de ver que alguém pensou no que eu gostaria de receber (mesmo quando se trata de peúgas ou canetas), da mesma maneira que eu pensei no que essa pessoa gostaria de receber. O acto de oferecer prendas não se resume só ao acto da compra. E a minha lista este ano é tão extensa quanto inatingível. Que fique então a vontade de conseguir no futuro algumas dessas prendas (até porque muitas são coisas imateriais). Se quiserem dar uma ajuda, podem-me financiar uma lista de viagens que tenho em carteira, aumentar-me o ordenado e arranjar-me um emprego mais a meu gosto.
- Os dias frios e solarengos que temos tido.
- E pronto, as azevias!
Sou mesmo um sentimentalão. Feliz Natal a todos os leitores, reais e imaginários, deste blog!
segunda-feira, dezembro 18, 2006
"Clepe" de Natal
Sunday on Speed
quinta-feira, dezembro 14, 2006
And the winner is...
24 horas
terça-feira, dezembro 12, 2006
Pocker!
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Trabalho de campo Parte II - a gastronomia
- Preparar um refogado com cebola, alho e tomate picados, azeite e louro num tacho colocado em cima do Campingaz;
- Deitar o arroz no tacho;
- Entornar o tacho por cima do fogão e bancada da cozinha e atirar com o campingaz (aceso) para cima dos pés;
- apanhar o arroz de volta para o tacho e voltar a por em cima do campingaz;
- juntar o feijão, deixar apurar e retirar coisas pretas e outras impurezas do arroz;
- Servir à mesa e reparar que toda a gente repetiu o arroz.
Trabalho de campo Parte I - A investigação
A base de operações ficava na Peninha e às 8h00 a paisagem era de tirar o fôlego, com o Guincho lá em baixo e bem lá ao fundo, a serra da Arrábida. Diz-se que em dias descobertos se consegue ver até às Berlengas.
Da Adraga até à praia da Ursa a paisagem era assim e era impossível irmos a olhar para o chão à procura de pistas... Por cima, Falco peregrinus a picar, Phalacrocorax aristotelis nas rochas e Sula bassana a planar por cima das ondas. O pior foi eu e a Caracol termos de aturar o presidente da associação Melgas da Suiça o caminho todo! Por várias vezes pensámos atirá-lo pela falésia abaixo porque o gajo era completamente louco, mas controlámo-nos.
A praia da Ursa lá em baixo (sim, descemos isto tudo).
Pois é... tudo o que desce tem de voltar a subir! Cá em baixo, na praia da Ursa parecia-nos que íamos subir os Himalaias, mas acabámos por galgar aquela garganta em 30 min. A meia encosta, almoçamos deitados no tapete de batatas fritas verdes e estivemos a observar Monticola solitarius nas rochas. No fim, encontrámos ainda vestígios de presença de 3 lobos, dos quais o maior era o macho alfa.
Foi aqui que vi a minha vida a andar para trás... numa falésia com mais de 100 m, o mar a rugir lá em baixo, o vento a uivar, num trilho com 15 cm de largura e a estreitar lá à frente, e o suiço(ida) a querer arrastar-nos para uma morte certa, tive que me sentar e dizer "Daqui não passo" e ir dar a volta.

A paisagem do Cabo da Roca. Ainda prosseguimos mais uns kms pelas falésias, em caminhos em que nem cabra pisa e por isso, dei por encerrada a sessão fotográfica, já que as mãos foram usadas para trepar a quatro.
Ainda fui responsável por verdadeiros momentos de ausência. Ora vejam:
Suiço(ida): "estes lírios são exóticos ou são de cá?"
Eu: "Eu sou de Lisboa"
Caracol: "não nos estamos a nutrir à altura..."
Eu: "devemos estar a 70, 80 m..."
Ou estou a ficar surdo ou senil ou numa de poupança de neurónios só oiço o final das frases: "blá blá blá... decá?" e "blá blá blá... altura".
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Estou quase lá...

terça-feira, dezembro 05, 2006
Observações gastronómicas
Realidades alternativas
Opção b) Ilustrador científico. Também teria o seu sentido. Às vezes até faço coisas engraçadas, pinto dentro dos traços e tudo!
Opção c) desenhador de BD. Humm... agora é que a realidade começa a ser um pouco alternativa. Era mais uma brincadeira que se tornava profissão. Sim, porque não desenho só escaravelhos e passarinhos.
Opção d) Paleontólogo. Não tinha que necessariamente trabalhar com dinossauros (está muito batido), há muito mais coisas interessantes:


Opção e) Músico. Sex, drugs and Rock n' Roll!! Ou numa onda muito mais fixe, tipo Cake ou outra banda de jeito. Parece-me é que ia ter uma carreira curta...

Opção f) E que tal... arqueólogo? Aventuras... gajas boas em perigo... Viagens... Destinos exóticos...


domingo, dezembro 03, 2006
Raistapartiça a p#+@ da abaladiça!
sábado, dezembro 02, 2006
Safari fotográfico
Cegonha-branca (Cicconia cicconia) vistas através de uma cerca (não ia dar cabo do arame ao homem). Comuns mas sempre fotogénicas.
Colhereiros (Platalea leucorodia), ainda atrás da cerca. Bem menos comuns que as cegonhas, logo mais interessantes.
Não são corvos, nem o Mantorras e os amigos. São gralhas-pretas (Corvus corone).

Estes são patos-reais (Anas platyrhynchus), a espécies mais comum no Estuário. Como tal, e como esta foto já foi tirada à hora de almoço, não faz mal pensar neles rodeados de arroz e rodelas de chouriço a sair do forno.

Et voilá! a prova fotográfica (por digiscoping) da presença de piadeiras (Anas penelope) no estuário, que deu direito a pôr mais uma cruz no meu guia. Livrem-se de dizer que está desfocada! Qualquer incapacidade de identificação deve-se a inépcia do observador (sim, tu que vês a foto), má qualidade do telescópio ou estremecimento constante da plataforma onde me encontrava.
Pequenos prazeres da vida
- ir para o campo numa manhã fresca de Inverno;
- experimentar uma máquina fotográfica nova (e tirar fotos dignas da capa de qualquer National Geographic);
- marcar no Guia de Campo uma espécie nova (neste caso um bando de Anas penelope);
- passar uma tarde a beber chá e a jogar Scrabble com amigos;
- sair de casa naquela expectativa que antecede qualquer jogo de futebol...