terça-feira, outubro 28, 2008
E finalmente, o 100!
segunda-feira, outubro 27, 2008
Os vampiros contra-atacam Aveiro
sexta-feira, outubro 24, 2008
Para desenjoar...

Apesar de ser um pequeno grupo (estão descritas umas 8 espécies) de pequenos Répteis (os maiores não deviam ultrapassar os 25-30 cms de comprimento), reuniam uma série de características muito particulares e, se ainda existissem hoje, iam certamente ser o maior sucesso nos terrários por esse mundo fora.
Ora os Avicephala dividiam-se em 2 famílias distintas: os Coelurosauravidae, do final do Pérmico e os Drepanosauridae, do Triássico. Um género, Longisquama spp, encontrado em rochas triássicas do Kyrguizistão (é assim que se escreve?), que aparece no canto superior esquerdo, terá maiores afinidades com a primeira família. A principal característica distintiva eram as estruturas em forma de folha, que foram alvo de inúmeras interpretações quanto à sua origem (proto-penas? escamas? folhas de plantas?), localização (paralelas ao longo dos flancos? em fiada ao longo do dorso?) e função (orgão planador? camuflagem? comunicação intra-específica?). Até hoje, ninguém se entendeu e apesar de tudo, a forma como aparece aqui representado, como Réptil planador, apesar de mais fixe, pensa-se não ser a mais exacta. Uma série de características anatómicas levou ainda a pensar-se que Longisquama estivesse próximo do ramo que terá dado origem aos Pterosauros ou mesmo às Aves (lá viemos cá parar novamente), mas hoje sabe-se que tal não está correcto.
Na família Coelurosauravidae incluem-se vários géneros de Répteis planadores do período Pérmico: Weigeltiosaurus de Madagáscar, Rautiania da Rússia e Coelurosauravus da Alemanha (em segundo plano, no canto inferior esquerdo), havendo quem refira que correspondem todos ao mesmo organismo. Ao contrário dos agamídeos do género Draco, actualmente existentes no Sudeste Asiático, que planam de árvore em árvore suportados por uma membrana estendida entre projecções das costelas, os Coelurosauravideos desenvolveram uma estrutura única mas convergente com a primeira: a membrana planadora era suportada por ossículos dérmicos alongados sem qualquer relação com as costelas.
A família Drepanosauridae engloba, de longe, as espécies mais interessantes. Ao longo dos anos, estes Répteis foram repetidamente interpretados como animais aquáticos, mas sabe-se hoje que as suas adaptações apontam todas para hábitos arborícolas, sendo frequentemente referidos como Simiosauria ou lagartos-macacos.
Megalancosaurus spp. foi encontrado em rochas no Norte de Itália e apresenta as especializações típicas do grupo: cabeça alongada quase projectando-se num bico, corpo lateralmente comprimido, dedos oponíveis, cauda comprimida lateralmente, preênsil e com um conjunto de vértebras fundidas na sua extremidade distal que funcionaria como um gancho, e processos espinhosos das primeiras vértebras torácicas extraordinariamente desenvolvidos. Esta última característica permitiria a inserção de músculos cervicais desenvolvidos de forma a permitir a projecção do pescoço e cabeça para capturar as presas (à semelhança do que os camaleões fazem hoje com a língua). Curiosamente, apenas alguns indivíduos possuiam polegares oponíveis nos membros posteriores, podendo sugerir algum grau de dimorfismo sexual.
De maiores dimensões, Drepanosaurus spp. também provém do Norte de Itália e apesar de o seu crânio ser desconhecido, a sua característica mais distintiva era a estrutura dos membros anteriores, muito robustos, com uma ulna desenvolvida e em forma de crescente e o dedo II com uma unha extraordinariamente desenvolvida. Supõe-se que estas características sejam convergentes como o membro anterior dos papa-formigas-sedosos (Cyclopes didactylus) e que este animal tivesse usado os seus membros para escavar os troncos em busca de insectos e larvas. Aparece no centro do rascunho.
Bastante mais pequeno que os anteriores mas também italiano, Vallesaurus spp. é o único género em que juntamente com os fósseis, foram encontradas impressões de pele, de textura granular. Aparece ao lado do Drepanosaurus spp.
Mudando para o continente americano, temos o género Dolabrasaurus spp, semelhante a Megalancosaurus spp, e Hypuronector spp., que aparece no canto inferior direito. Ao contrário dos restantes membros da família, a sua cauda não era preênsil mas muito alta e comprimida lateralmente, podendo ter sido utilizada como orgão de comunicação intra-específica. As reconstruções deste género são muito especulativas, já que grande parte do crânio e as patas nunca foram encontrados.
E por hoje, já chega de cromice. Mas digam lá se não ficavam espetaculares num dos meus terrários???
quinta-feira, outubro 23, 2008
Procura-se
terça-feira, outubro 21, 2008
Que classe...
Exclusivo

Se fosse eu a mandar, a anilhagem era muito mais divertida, com marcação de espécies de Aves tão variadas como Dromornis, Confunciosornis, Archaeopteryx, Hesperornis e Terópodes não identificados. Ou pensavam que era só el presidente que tem direito a t-shirts catitas?
Por encomenda

domingo, outubro 19, 2008
Os vampiros atacam Aveiro
sábado, outubro 18, 2008
Nova definição de Insectos
Onde anda a FRONHAS?
Técnicas de gestão de tempo
quarta-feira, outubro 15, 2008
Ó Murphy e se fosses para o c*****o??
terça-feira, outubro 14, 2008
Ainda não foi desta!
Momento surreal do dia
sexta-feira, outubro 10, 2008
Desabafo
domingo, outubro 05, 2008
passarinhos fofinhos

Phainoptila melanoxantha


