Se na semana passada, quando regressei do Gerês, andei como que se a flutuar nos dias de trabalho seguintes, agora que cheguei de Mértola devo estar a funcionar numa frequência completamente diferente. Assim, sem querer, nestes 4 dias consegui conjugar uma série de coisas que gosto mesmo muito de fazer. Se, a somar a isto, juntarmos um grupo de pessoas de que gosto cada vez mais, a expedição Mértola 2008 torna-se inesquecível:
Regressar ao campo. Monte do Vento. Pulo do Lobo. Vale do Guadiana. Ribeira de Terges e Cobre. Andar. Trepar às rochas. Descer os rios de pedra em pedra. Sujar-me de pó. Apanhar escaldões. Cromos novos (Chlidonias niger, Callandrela brachydactyla, Cercotrichas galactotes). Fotografar. Não me cansar de ver a planície alentejana.
Desenhar. Quase do nascer ao pôr do Sol (às vezes, até depois), com pausas para tudo o resto. Experimentar materiais, temas e fontes de inspiração novos. Quase encher um caderno de campo.
Canoagem. Subir e descer parte do rio Guadiana. Parar na margem para dar um mergulho. Sulcar o rio com a canoa. (Nota para o pessoal scalabitano: este rio merece uma exploração séria).
Last but not least, comer e beber. Perdiz de escabeche. Javali estufado. Açorda de perdiz. Migas de espargos. Torrão real. Lombinhos de porco preto. O melhor presunto do mundo. Arroz de pato. Sopa de cação. Saladas. Tintos Esteva e Chaminé. Garrafões de tinto da casa.
2 comentários:
Parece ter sido um fim de semana em grande! Ficava preocupado se atirassem garrafões de 5 l de vinho, mas como era sun quick, tudo bem..
Espero que possas elaborar um percurso de canoa para futuras descidas. Estamos sempre ansiosos por experimentar rios novos, por isso parece-me muito bem.
Grande Abraço das Gentes Scalabitanas
Meu amigo, se pudesse voltava já para lá amanhã...
Podemos combinar um fds de prospecção de terreno, também aberta aos morcegos, estevídeos, geresianos e afins! Quem alinha? :D
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