É que eu estou bem. Acompanhado de alguns amigos que não tenho oportunidade de estar mais vezes, no alto das fragas ou no fundo do vale do Sabor, com grifos a sobrevoar-me quando apanham as primeiras correntes térmicas de manhã cedo, a fotografar lagartixas ou a rabiscar paisagens e bichos no caderno, a conduzir pelas estradas do planalto ou a experimentar kite-surf e o vento me levanta do chão, a tratar de cães sarnentos ou a ver arranjar cascos de burros, a lutar contra francesinhas gigantes em Miranda do Douro ou a beber minis ao fim da tarde no café da aldeia.
Isto tudo e tanto mais que parece que os dias se estendem por mais horas e que se consegue fazer muito mais coisas.
Um dia...
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