Confesso que o meu interesse na viagem era a parte faunística e que o(s) meu(s) caderno(s) regressaram repletos de desenhos de bichos. A biodiversidade chega a ser estonteante, a cada passo na floresta saltam grilos, rãs, formigas e escorpiões; as árvores estão cheias de aves, embora a maioria seja ouvida e não vista; os rios albergam uma variedade tão incrível de peixes que chega a parecer irreal. Mas este não é o sítio para observar grandes mamíferos ou cenas National Geographic pois tudo se passa em múltiplos microcosmos que são abafados pela vegetação. A lista é interminável mas estes foram os meus preferidos:
As preguiças (Bradypus variegatus) foram a jóia da coroa de um dos dias.
Mas esta família de lontras-gigantes (Pteronura brasiliensis) foi mesmo o top.
Os botos (Inia geoffrensis) até nem foram dos encontros mais interessantes.
Se os jacarés (Caiman crocodilus) falassem, iam contar muitas histórias.
Também não deixou de ser uma perspectiva diferente ver espécies conhecidas noutro contexto. Aqui um Amazona amazonia.
E os peixes! Em forma, cor e tamanho intermináveis. Aqui uma das 70 e tal espécies de piranha.
Havia mais, muito mais. Tanto que nem dá para contar.
6 comentários:
Para a foto ficar tremida, a "preguiça" deve ser bastante irrequieta?
Isso das preguiças é um mito... são os bichos mais rápidos da floresta!
Ou então estava sem bateria na máquina e não tinha flash... ou então ela estava ao colo de alguém e não parava quieta.
:-)
Eu cá acho que foste a um Zoo qualquer lá no Brasil... não?
Abraço.
Ó sócio, temos pena mas foi tudo visto ao vivo e a cores no meio do mato!
Vá lá... a inveja é uma coisa muito feia...
E o Mapinguari? Cadê ele?
;-)
É pá... eu ia fazer a piada da preguiça mas ja vou bem atrasada. :(
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