sexta-feira, outubro 13, 2006

quanto mais as coisas mudam, mais ficam na mesma...

A realidade atingiu-me como se tivesse levado com a serra do Gerês inteira na cabeça (mais calhau menos calhau)... quando retornei à civilização constatei (já sem surpresa) que ainda não tinha recebido. O devidos euricos lá acabaram por entrar no dia 12, o que já se está a tornar uma triste rotina desde Junho.
Com coisas destas lá se foi toda a veia poético-bucólica do post anterior; ou melhor, estas coisas começam a passar ao lado e a vincar-me algum traço de cinismo, apesar de garantidamente não me acomodar. Isto acaba por se entranhar dentro de mim como um ninho de invertebrados com muitas patas num burado no tronco de uma árvore(o nome do bicho começa por P...) e tornar-me a saliva mais cáustica. E eu até nem desgosto do sarcasmo...
Daqui para a frente a canção que a xana canta enquanto salta alegremente de flor em flor a chamar pelos lobos vai-se tornar numa hino de guerra gritado por um gnomo de cara bexigosa enquanto piso cogumelos venenosos a conduzir uma matilha de cães raivosos.
Mas o problema deve ser meu... até porque se calhar para muita gente o m~es só deve começar ao dia 12...

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