sexta-feira, março 28, 2008

Vivó Samouco!!!

É verdade, cá estou eu novamente a fazer o meu papel habitual de mete-nojo. Desta vez, porque entre os 20 e tal pássaros que nos passaram pelas mãos, apanhámos isto:

Rallus aquaticus

E ainda vimos isto:


Porzana porzana

E isto:


Egretta gularis

Infelizmente, as duas últimas fotos não são minhas, mas não se pode ser perfeito!

Depois da sessão, ainda houve tempo para passar por Benavente, parando na "Taverna Ribatejana", no Porto Alto. Aquilo é que foi de nos empanturrarmos de sopa de peixe, enguias e uma grelhada mista que nos fez sair a rebolar pelo chão. A repetir mas a pedir 1/2 dose.

quarta-feira, março 26, 2008

Recidiva

Ahh... pensavam que vos ia chagar o miolo com mais um parque-alternativo-fóssil-carbonífero, cheio de Anfíbios primitivos, não era? Na verdade, era só para dizer que, após alguns anos de ausência, os axolotls (Ambystoma mexicanum) voltaram para uma pequena reprodução do lago Xochimilco ou lá como raio se chama.
"Yuck!" devem pensar alguns de vocês, "qu'esta merda?". É isso, mesmo um axolotl. Ou, por outras palavras, uma espécies de salamandra neoténica que atinge grandes dimensões, que tem sido utilizada para compreender muitos aspectos da embriologia e regeneração de tecidos (mas descansem, a minha casa ainda não é o laboratório do cientista louco Frankenstein, os bichos vão ficar sossegados) e que, com as suas brânquias, cauda "abarbatanada" e ar de monstro do Devónico é hiper-super-mega-fixe, como dizia a outra salamandra de duas patas. Whatever...

FODA-SE!!!!

A partir de hoje, odeio oficialmente estes bichos.

segunda-feira, março 24, 2008

Parque paleo...pleisto...ornito... whatever!

Como alguns amigos ornitólogos reclamaram porque num post recente sobre reconstituições de fauna (ou como dizem os americanos, rewilding) só incluí Mamíferos, aqui fica a parte ornitológica da questão. Ou, por outras palavras, que peças estão a faltar e quais espécies faria mais sentido voltar a re-introduzir no nosso país.
À partida, parece muito mais fácil trabalhar com as Aves, a maioria das espécies ainda por aí anda e, na Península Ibérica, há vários casos de programas de reprodução em cativeiro com sucesso e histórias de expansões populacionais recentes.
Posto isto, estas eram as espécies que, mantendo populações reprodutoras viáveis em Portugal, gostava de ver com os binóculos (especialmente se os meus amigos me oferecerem uns melhorezitos), pôr anilhas ou tirar sangue:

Vamos lá a ver se as conseguem identificar todas...

Algumas espécies, como Montifringilla nivalis, Pyrrhocorax graculus, Trichodroma muraria, lagopus mutus, Dryocopus martius e Aegolius funereus, devem ter visto as suas áreas de distribuição a regredir com o fim das últimas glaciações. Hojem em dia, só os encontramos praticamente em algumas montanhas de Espanha, mas com jeitinho, dava para os voltar a trazer para o nosso lado da fronteira. Inclusivé, há alguns registos fósseis da presença dessas espécies em nosso território e relatos interessante de vocalizações de D. martius no Gerês.

Temos depois algumas espécies que desaparecerem há relativamente pouco tempo. Algumas delas, como Aquila adalberti, parecerem ter regressado recentemente à região do Tejo internacional e outras, como Perdix perdix, são ocasionalmente observadas para os lados de Trás-os-Montes. Outras, são observadas apenas ocaionalmente, são invernantes ou migradores de passagem e é pouco provável que haja populações reprodutoras viáveis, como Botaurus stellaris, Pandion haliaetus, Pterocles alchata, Marmaronetta angustirostris e Fulica cristata.

Algumas espécies com estatuto de conservação global preocupante, como Oxyura leucocephala, turnix sylvatica e Geronticus eremita, podiam ter um polo adicional de manutenção de populações.

E finalmente, algumas espécies têm um grau de fixeza tão elevado, que ficariam bem em qualquer paisagem portuguesa (obviamente, também já ocorreram no nosso país), como por exemplo, Haliaetus albicilla, Crex crex e Tetrao urogallus. E os anilhadores recebiam um Serinus citrinella para por anilhas.

Só fica mesmo a faltar o pinguim, Alca impennis, que esse está extinto e perdido para sempre. A não ser que alguém injectasse o DNA de exemplares de museu em ovos de Alca torda a ver no que dava.

Mais ideias para projectos?

domingo, março 23, 2008

Mais um fim de semana...

... mais 600 kms de estrada.
Sexta, rumar à serra e aprovar mais uma base de operações da Irmandade da Esteva. Só é pena não haver grandes condições no vale para montar redes. Mas se calhar, com a Serra da Malcata mesmo à porta de casa, pode haver um outro potencial. Restaurante para futura referência: "O Tear" em Meimoa.
Sábado, descer até Tornada para a assembleia geral da APAA. Ao chegar, constato que não houve baixas na direcção após uma reunião prévia de 8 horas (estas reuniões costumam ter uma garga emotiva grande) e o resto dos trabalhos corre ligeiro. Parar em Santarém para jantar com os amigos scalabitanos que já não via há uma eternidade - os períodos de interregno parecem sempre longos.
devido aos distúrbios metabólicos recentes, tive de assistir ao jogo-desgraça da noite em que o Sporting perdeu com o Setúbal (como é possível falhar todos aqueles penalties???), sem acompanhar o resto da malta e tive de me ficar por um golo de mine, um golo de Meia Encosta tinto e uns golos de whisky (Jack Daniels, para variar) - pelo menos, sempre houve alguns golos, só foi pena não ter sido no campo. A conversa seguiu noite fora, carregada de nostalgia - devemos estar todos a passar pela crise de meia idade antecipada - sobre tudo e nada.
Domingo, almoço ainda em Santarém, onde ia ficando soterrado debaixo de 3 toneladas de peluches e esgotei toda a minha sabedoria sobre crocodilos.
A repetir, especialmente o programa scalabitano.

cinema

Ainda a actualizar programas da semana passada, este foi o filme escolhido. Não sou grande fã de filmes históricos, raramente consigo estabelecer alguma empatia com as personagens (mesmo sendo a Natalie Portman) mas apesar disso, gostei. Quem parece que gostou ainda mais foi quem foi comigo, que saiu do cinema a dizer "... afinal são sempre as mulheres que comandam as marés..." e assim.
O facto de uma ter sido recambiada para a província e a outra ter sido decapitada, prova exactamente isso... Coitado foi do Henrique, que teve de andar a trocar sempre de mulher!

quarta-feira, março 19, 2008

Parque Pleistoceno

Há uns anos houve um congresso mítico em Vila Real, em que eu e mais algum pessoal que aqui vem espreitar participou. Entre variadíssimas actividades - a primeira visita ao Douro Internacional, o almoço de posta mirandesa com uma vegeta e a amiga esquizofrénica - e um painel de temas variados - passando por lebres e cegonhas-negras, seguido do meu massacre da tricomoníase - houve uma apresentação que sobressaiu e ficou na memória de todos:
A daquele alucinado que queria re-introduzir o urso-pardo (Ursus arctos) em Montesinho ou no Gerês. Mas como havia pouco espaço, só dava para introduzir urso e meio. A sério! É óbvio que se seguiu coro de gargalhadas e apupos e o senhor desapareceu lá para o gabinete de onde veio.
Acharam esta ideia louca? então vejam o que estes senhores propõem! Para resumir, no final do Pleistoceno ocorreram por todo o globo extinções do que se designou por megafauna. Ainda não está completamente esclarecida a causa, mas crê-se que os nosso antepassados que já por aí andavam a fazer asneiras, deram uma mãozinha. Ora, este pessoal, provavelmente acometido de complexos de culpa, propões restaurar essa fauna extinta. Esqueçam o parque Jurássico, aqui ninguém vai extrair DNA de mamutes a partir de carraças conservadas em âmbar.
O que se pretende é ir buscar animais mais ou menos parecidos e soltá-los nas pradarias americanas. Já não há mamutes? Então vamos ali buscar uns elefantes asiáticos... Os leões-das-cavernas já não existem? Sem problema, soltamos uns afircanos. Estão a ver a lógica? Também estão a ver a asneira monumental que aí vem e todas as implicações possíveis e imaginárias. Se calhar, digo eu, mais valia preocuparem-se em manter o pouco que ainda existe.
Mas, e pondo de parte todas essas considerações, esta idiotice pôs-me a pensar como seria a península Ibérica no final do período das glaciações. Acreditem que os passeios e trabalhos de campo iam ser muito mais interessantes, senão vejam:


Temos então, da esquerda para a direita: Hienas-malhadas (Crocuta crocuta), Hipopótamos (Hippopotamus antiquus), Pumas (Puma pardoides), Mamutes (Mammuthus primigenius), Cavalos-selvagens (Equus caballus), burros (Equus spp.), veados (Eucladoceros spp.), auroques (Bos primigenius),rinocerontes-lanudos (Coelodonta spp.), chitas (Acinonyx pardinensis), leões-das-cavernas (Panthera leo spelae), leopardos (Panthera pardus), Ursos-das-cavernas (Ursus spelaeus), tigres-dente-de-sabre (Homeotherium spp.), veados (Megaloceros spp.), Linces (Lynx pardinus) e jaguares (Panthera gombaszoegensis).

Quem achar interessante andar a fugir montado fora de um bando de mamutes ou leões, pode sempre mportar uns parentes modernos e soltá-los por aí.

É de mim, mas este pessoal andou a fumar umas coisas estranhas ou quê?

terça-feira, março 18, 2008

As melhoras...

Ao ler uma história de terror num outro blog, veio-me à memória algumas das minhas aventuras em algumas urgências do nosso país. Felizmente, não foram assim tantas e assim as mesmo mais giras, que fica bem sempre contar ocorreram num certo hospital privado, que isto de ir às urgências de Santa Maria ou de qualquer outro hospital público ainda parece que é o que nos safa...
Então há uns anos atrás estava eu com a mãe de todas as gastroenterites. Ao fim de dois dias a viver praticamente na casa de banho e após ter vomitado praticamente a mucosa gástrica, lá me arrastaram para as urgências do dito hospital. Após ter ido largar mais um bocadinho de suco gástrico na casa de banho da sala de espera, lá me chamaram - e, confesso, até nem esperei muito tempo.
Entrei no consultório verde, branco, azul às riscas, retorcido sobre o estômago que devia estar todo virado do avesso. A senhora doutora, simpática, perguntou do que me queixava. Apesar de me parecer óbvio, lá fiz o relato dos distúrbios digestivos. Para minha surpresa, a primeira coisa que faz é enfiar-me o otoscópio por um ouvido adentro, exclamando 0,2 segundos depois: "Está tudo branco! Tem uma otite!". E devia ter mesmo, porque achei não ter ouvido lá muito bem.
Em seguida, perguntou-me se tinha algum problema renal. Sem perceber bem porquê lá disse "ah e tal, tenho hiperuricémia..." e foi então que, triunfante, qual australopiteca a descobrir o fogo, sacou de caneta e papel de receita e disse (e passo a reproduzir textualmente): "vou passar um antibiótico porque, quer seja dos ouvidos, quer seja dos rins, mata o bicho!".
Eu nem sei que cara devo ter feito mas só me saiu: "então e para o estômago?". "Ai, acha mesmo que precisa?". Não minha puta, e apeteceu-me ter-lhe vomitado assim de esguicho, como já vi na televisão, para cima dela. Assim, podia achar que realmente dava-me jeito qualquer coisa para o estômago. Mas não, limitei-me a sair, de tão aparvalhado que estava, deitar a receita para o lixo e tratar-me sozinho.
Ainda hoje uso esta história como exemplo da roleta russa que é ir às urgências. Só mesmo se estiver KO.

domingo, março 16, 2008

and the oscar goes to...

Eu sei que quando o pessoal se junta, o nível de disparates atinge níveis perfeitamente tóxicos (no bom sentido, claro) e passamos todos por tolinhos. Mas desta vez, o top dos tops foi este pentálogo entre nós, os quatro viajantes e o Sr. Professor:
Prof: ...blá blá b-blá... e as perdizes... blá b-blá blá... autorizações...
Camarinha: (tentando, em vão, disfarçar uma gargalhada) Prrxxxrrr! (não encontrei uma onomatopeia para o som)
Eu: está tolinha...
Prof: ... blá b-blá b-b-blá...
Camarinha: então até amanhã!
Prof: (percebendo que estava a ser mandado embora, continuou a conversar durante mais 5 minutos) b-b-b-blá blá
Só mesmo estando lá é que dá para entender, não acham? Difícl mesmo foi eu conter uma gargalhada "daquelas!!

Quer'alheira?

Eis-me regressado de uma rápida incursão à zona raiana do planalto Transmontano, para uma prospecção anilhadeira do terreno para futuros projectos, intercalada com algum tempo para passeios - a pé ( ou ao pé-coxinho), de carro e de burro, para alguns -, fotografias, desenhos, convívio com os amigos transmontanos e muito mais. Acompanharam-me nesta jornada o Sócio, O Dr. Salinas e a Camarinha e como estou completamente estoirado, fica apenas um breve relato por imagens destes 5 dias.
Mais um trajecto tipo teia-de-aranha, com a sequência Lisboa-Samora Correia-Alcochete-Pinhal Novo-Alverca-Porto-Vila Real-Atenor-mil e umas aldeias transmontanas-Vilar Formoso-Alverca-Alcochete-Lisboa.

Regresso às paisagens impressionantes do Douro...

... para rever isto...
... entre outros tantos, uns chapins-rabilongos (Aegithalos caudatus)...
... fotografar umas mini-couves e outras cenas nem sem bem para quê...
... e uns Triturus boscai (e juro que ficaram todos no sítio).

domingo, março 09, 2008

Surf's Up! (ou crise de meia idade antecipada)

Ou mais correctamente, bodyboard. Sobrevivi às ondas, à morte por hipotermia e a enfiar-me dentro de uma fato que quase me fez saltar os olhos. Aqui fica a minha declaração oficial que gostei muito e que vou repetir (mas com outro fato). Obrigado ao Rodas, Estúpido, Xico e todos os outros que me levaram à primeira surf-trip. E dêe-me umas semanas para me verem a fazer o que o senhor da foto está a fazer.

sábado, março 08, 2008

Friday Night Fever

Numa sexta à noite onde é que me encontrariam? Qual bar, qual discoteca, qual quê! O que está a bombar é o Samouco... Animação, música fornecida ora pelo rádio, ora pela gritaria infernal dos mini-super-gravadores e inclusivé, até uns comes e bebes, que isto de andar a trabalhar no campo, especialmente depois de um dia de trabalho, cansa e dá fome e sede.

Uau! Uma raridade! Um Tringa totanus parcialmente leucístico.

Houve duas desistências, uma porque estava cansadinha e tal e o outro, porque estava cansadinho e o camandro. Perderam a oportunidade de me ver em grande forma, não a cair nas salinas, mas a tratar de uma meia dúzia de Limosa limosa, a aplicar os meus conhecimentos de ilustração científica para lhes desenhar as asinhas e a fazer horas extraordinárias porque os bichos teimavam em querer ir ao médico com entorses nas patas e nos patágios.

Um belo Tringa nebularia a posar para a máquina.

Como sempre, encontrar pessoal conhecido - caro Hugo, ando a encontrar amigos teus por todo o lado, mas que praga que vocês são - e baixar os braços por volta das 4 da matina porque o sono já me toldava o juízo e os bichos começaram a parecer-me todos iguais. A viagem de volta a casa foi mais ou menos como atestam as fotos:


O caminho de volta a casa foi longo...

... Lisboa, ao fundo, parecia uma miragem...

... e o rádio sempre a debitar música...

Eu juro que era tudo sono, não andei a tomar ácidos nem nada!

terça-feira, março 04, 2008

Exposição

Passem pela Figueira da Foz. Têm uma segunda e terceira oportunidades, mais tarde, no Porto e em Lisboa. Se não forem, perdem a oportunidade de ver o trabalho de um grande fotógrafo, meu amigo. E depois vão ter que me prestar contas...

segunda-feira, março 03, 2008

C***lho do blogger...

... que me trocou os posts todos. As partes estão numeradas e vocês são espertos. Desenrasquem-se.

FDS parte I - Viva el Mexico!

Devido à intensa actividade lúdico-recreativa neste fim de semana que passou, da qual estou agora a recuperar voltando ao trabalho (nunca pensei que segunda-feira pudesse ser um descanso), tenho de dividir os acontecimentos em 3 partes, qual Tolkien a narrar a história do senhor das anilhas.
Tudo começou sexta-feira, na Casa México com o habitual jantar mensal dos morcegos. A comida não era grande coisa, assim com uns pratos mexicanóides, mas o grande debitar de margaritas de todos os sabores surtiu o seu efeito nos convivas, como se pode comprovar pelos lindos desenhos produzidos. Reparem que não me estou a queixar, o jantar foi o descalabro, sim, mas já me saía guacamole pelo nariz de tanto rir. Apesar de uma pessoa ter apanhado uma seca de morte (que as más línguas dizem que foi por minha culpa), ainda me cuspiram margarita pela cabeça abaixo (obrigado, Fátima!) e à falta de toalhas de papel, desenhou-se na mesa e nos guardanapos de pano.
À saída, um momento tipicamente português, com as despedidas a demorarem umas 2 horas, entre uns cigarros e conversas.

FDS parte III - Viva a viagem

Domingo ainda deu para dar um salto a Leça da Palmeira comer umas pataniscas com arroz de feijão num bar da praia e andar às voltas à procura do jornal. Despedidas dos amigos portuenses, fiquei uma boa parte da tarde numa confeitaria a ler uma National Geographic, enquanto esperava pela minha boleia. Embora antevesse uma seca de espera, acabou por ser agradável toda aquela placidez de Domingo à tarde a ler no café sobre o Butão, a Islândia, o povo Lápita e partículas sub-atómicas.
Chegada a S(inha), que até me espanta não se ter perdido pelo caminho (abro aqui um parêntesis para insultar o Estúpido, que não me convidou para o concerto dos cátábátique - terá sido pela ameaça de gargalhadas?), iniciámos a longa viagem para Sul.
Após nos perdermos algures entre a A29 e Salreu, lá demos com o caminho para Aveiro, que está um encanto de cidade. Como turistas bimbos, fomos ter ao Fórum da cidade buscar mais uma amiga e seguimos caminho.
O resto do percurso acabou por ser uma viagem dentro de outra viagem, com histórias estarrecedoras e um misto de psico-filosofia que acho que mexeu um pouco com todos, obviamente por diferentes razões. Quase que nem piei a viagem inteira.
Acabei por chegar a casa já passava da meia noite, cansado e quase diria reconfortado com tantas viagens, não fosse ter ficado a saber que no meu círculo de amigos uma das minhas pedras basilares e referência de relações havia caído por terra. Mais que todas as refeições, vou demorar a digerir esta.

FDS parte II - Bibó Puorto carago!

Estranhos seres invadiram o Porto!
Sábado, ainda a recuperar das margaritas da véspera, foi dia de rumar ao Porto para a inauguração desta exposição. Almoço, a correr, de leitão acompanhado de um Esteva tinto numa estação de serviço (poderia ser uma desgraça gastronómica mas até esteve bem). Como é costume, perdemo-nos umas 4 vezes na Imbicta até dar com o sítio - raio de cidade mais confusa! Felizmente não era eu a conduzir, caso contrário já teria cuspido todo o reportório de palavrões como, por exemplo, quando entrámos na A4 em direcção a Vila Real - que é um espaço muito aprazível numa casa antiga restaurada. O pessoal espalhou-se pela galeria, babou com os quadros e andou a fazer os disparates do costume.
Jantar na ribeira de Gaia no Ar de Rio ou lá como se chamava. Como a articulação do dedo do pé ainda gritava um sonoro NÃO à carne, fui para um sável frito - bom - e águinha. Notava-se que o pessoal já estava cansado e mais calmo mas mesmo assim, os pontos altos da noite foram o pecado conjunto, a história da Cleopatra e as apreciações da Pocahontas sobre a população tripeira.
Foi então altura de abandonar o grupo e ir para a noite portuense beber uns copos - de whisky, a única coisa isenta de uratos - com o Sócio e o Abtúrsio, ainda passamos frente ao que seria mais tarde uma zona de guerra mas a noite foi tranquila, é sempre bom rever os amigos.

sábado, março 01, 2008

Peixeirada

Ontem à tarde foi uma peixeirada pegada na aula de IC... entre carapaus e douradas, a sala e os corredores da escola ficaram com um cheirinho de peixe entranhado - peixe fresco, obviamente, que fiz a necessária inspecção sanitária.
E ninguém venha dizer que não se desenhou porque eu consegui fazer a cabeça de um goraz!