quinta-feira, setembro 27, 2007

A notícia caiu como uma bomba!!

VOU MUDAR DE EMPREGO!
(O actual chefe é que não achou muita piada...)

terça-feira, setembro 25, 2007

Guia de Campo agora com música

Quem é amigo, quem é? Agora têm mais uma razão para vir aqui (como se fosse preciso...) , que é o produto das minhas viciantes deambulações pela Last FM, o que faz com que a playlist esteja bastante actualizada e é outra maneira, súbtil é certo, de saberem o que se vai passando comigo. Agora, música!

A espera impacienta-me

Eu sei que a paciência é uma virtude mas não me sinto particularmente virtuoso esta semana.

segunda-feira, setembro 24, 2007

Death Cab for Cutie - I will follow you into the dark

Próxima banda preferida? Mais da Last FM

The Killers Bones

From Last FM. Parece que o vídeo foi realizado pelo Tim Burton

2 Novos vícios

Couchsurfing
(ainda não me inscrevi mas antevejo um mundo de oportunidades)

Last FM
(overdose musical. Vejam a minha selecção em Fuzhong)

domingo, setembro 23, 2007

Tardes de Domingo

Mais uma tarde a beber "mines" (não muitas que ainda tinha de voltar direito para casa) e a comer, desta vez em Sintra. Há já algum tempo que não estava junto com este pessoal, a falar de pequenas e grandes coisas, pondo basicamente a conversa em dia como se tivesse sido mesmo na véspera que estivessemos estado a descer o rio Zêzere de canoa ou a beber imperiais numa tasca qualquer.
A casa estava repleta de catraios, poder-se-ia dizer que a lembrar-me do meu encalhanço crónico, mas também a mostrar-me que até gosto de crianças, desde que os decibéis estejam dentro das normas da CE. Tanto mudou nas nossas vidas mas continuamos os mesmos.
Para finalizar, um chá, uns travesseiros de Sintra e estes pensamentos sobre uma pacata e relaxante tarde de Domingo.

sábado, setembro 22, 2007

Ciclo Chinês

Ontem começou um novo ciclo cinéfilo-gastronómico com o grupo do costume, desta vez em casa do Xico. Ainda a recuperar de um super-buffet de comida chinesa com a Irmandade da Esteva na noite anterior, repetir nova dose da mesma cozinha era capaz de me deixar com os olhos em bico mas até agora, a parte digestiva ainda não se queixou.
Apesar de ter descoberto logo no início uma surpresa narrativa fundamental, de me ter deixado dormir pelo meio e do leitor de DVD ter encravado, o filme é muito bom. Claro que as cenas a brincar aos dentistas quase que fizeram o chau-min saltar cá para fora mas de resto, quase que parecia que estávamos no topo dos Himalaias. Quase...

Expedição à Peninha

Devido a uma semana repleta de algumas novidades e de um sem fim de coisas para fazer só me foi possível actualizar o blog neste fim de sábado. A bem da minha sanidade mental a lista de coisas a fazer não inclui só trabalho e por isso 4ª e 5ª de manhã consegui escapulir-me às minhas tarefas para poder ir anilhar para Sintra. E este é um daqueles trabalhos que é sempre um prazer fazer.
A zona da Peninha tem uma paisagem de cortar a respiração sobre o Guincho e, em dias limpos é possível ver a linha de costa quase até ao infinito. E é onde a serra de Sintra mergulha no mar, entre matagais de giesta e murta, a lembrar como seria outrora uma paisagem mediterrânica, que temos o estaminé montado e é difícil pensar em melhor local de trabalho que este. Sortudos dos burros que passam o dia a pastar e a olhar para o mar.

Quarta-feira estava o (quase) pânico instalado na estação, com uma passagem em massa de Phylloscopus trochillus, que faziam com que não fosse possível libertar mais depressa os pássaros do que a velocidade com que caiam nas redes. O meu pânico foi reencotrar o suiço(ida) que, não tendo uma falésia por perto, optou por andar a subir às árvores. Distância dele, não queria repetir a dose de Dezembro passado (ver post de então). Ainda houve tempo de almoçar uma massada de bacalhau óptima e ser condecorado com uma dúzia de medalhas de molho, o que fez com que entrasse no local de trabalho de casaco vestido.

Quinta-feira a manhã foi bem mais soft e deu para começar a perceber a confusão que é determinar sexos e idades de Sylvia melanocephala. Apesar do curto percurso, foi óptimo subir a serra e beber água fresca de uma fonte secular enquanto se conversava, sempre sem conseguir deixar de admirar toda a paisagem.

Por isso, um grande bem-haja ao cicerone João Paulo e todo o pessoal que acompanhou durante estes dias, que souberam que nem ginjas para escapar à rotina.

terça-feira, setembro 18, 2007

"Welcome to the dark side..."

Pois é, passei-me para o outro lado. Sou um vendido. Ah! Ah! Ah! :)))))

domingo, setembro 16, 2007

Fim de semana-relâmpago

Litoral a Norte de Espinho visto da carruagem em andamento


E foi com um enorme prazer que ontem à tarde lá embarquei na estação de Santa Apolónia rumo ao Porto para uma reunião-relâmpago de trabalho, mas evidentemente, desculpa para rever amigos. Já quase me tinha esquecido do enorme prazer que é viajar de comboio e, por momentos, esqueci-me completamente quando o sr. passageiro à minha frente passou a primeira hora de viagem a puxar grossas e mucosas escarretas, ao que logo após as tragava com um trajeito de prazer. Quando toda a carruagem, incluindo o Sérgio Godinho que viajava atrás de mim, já se encontrava perfeitamente agoniada e repudiada ante tal hino às doenças infecto-contagiosas e ao catarro, o sr. escarreta lá adormeceu. Quando estávamos quase a chegar a Campanhã lá despertou e entre mais 2 escarros balbuciou-me qualquer coisa a que respondi com uma careta.
Antes de trabalhar e visto que cheguei à hora de jantar, foi de vital importância nutrir o corpo com uma grande, rechonchuda e deliciosa francesinha a nadar em molhanga no Paquete. Para além do outro Sócio, o Abtúrsio e a Caracol acompanharam na jantarada a que se seguiu sessão de trabalho (3 em simultâneo!) até às 2h30, intercalanda com alguns momentos de profundo debate filosófico entre o Sócio e a Caracol que só eles...
Ainda tempo para assistir, antes da estreia mundial, à comunicação que a Caracol deve apresentar em terras inglesas esta semana. (Nota: o facto de ter adormecido deveu-se, para além do enorme cansaço, de uma simulaçãozinha pois é sabido que em congressos há sempre alguém a dormir enquanto se apresenta as coisas).
Hoje, acordar, tragar uma excelente sopa de peixe e 2 pratadas de feijoada em casa da avó do sócio (só dispensado partes menos reconhecíveis da anatomia intestinal animal- aquelas coisas chamadas "tripas" que se comem lá em cima) e chegar à conclusão que 90% dos meus posts metem descrições gastronómicas.
Amanhã promete ser um dia bem interessante, especialmente por volta do meio dia. Provavelmente estou a iludir-me e a depositar excessivas esperanças mas já não sentia este arrepio no estômago (e sem ter nada a ver com o festival de feijões que devorei ao almoço) desde os últimos exames na faculdade. A ver vamos.

sexta-feira, setembro 14, 2007

O dia em que o porco do Hugo foi capado

Que é uma maneira mais mediática de dizer que um Cavia porcellus de nome Corisco, pertencente a esse senhor, perdeu os ditos.

Parabéns para mim!

Ontem completei 29 primaveras. Yay.

quarta-feira, setembro 12, 2007

:-)

Melhor do que ir de férias é regressar e ter boas notícias à espera na caixa de correio .

Kaput!

Ao fim de exactamente oito longos anos com inúmeras espécies a passarem-lhes pelas objectivas os meus binóculos deram o peido mestre. As oculares já andavam meio periclitantes desde Somiedo e os prismas desregulados foram a sua sentença de morte.
Já vos disse que faço anos amanhã?
Não sabem o que me vão oferecer?
Pensem nisso...

Gerês Parte III - Os momentos de ausência

Eis o que todos aguardavam ansiosamente. Quais pássaros, qual anilhagem, toda a gente que saber é das situações galhofeiras e momentos "duh", indissociáveis de todo este processo e que ficaram marcados para toda a posteridade no Guia de Campo.
Como também tem sido hábito, uma grande percentagem dessas bacoradas foram vividas ou produzidas pela minha humilde pessoa. Portanto, as narrativas aqui expostas servem para contrariar um pouco algumas vozes caluniosas que têm apelidado este espaço de "monstro" e que têm pensado duas vezes antes de dizer qualquer coisa na minha presença. Que culpa tenho eu que os meus amigos sejam pródigos em dizer disparates, que são posteriormente aqui reproduzidos?! Descontextualizados, por vezes. Ligeiramente distorcidos, talvez. Mas sempre para vosso (e meu) deleite.
Os enxames de lobos- Mais uma vez, o Batman e o Robin encontraram-se na Mourela, acompanhados das suas respectivas bat-girls em uma mais implacável perseguição a lobos. Já alguém reparou que é sempre esta dupla que os encontra?... Eles, certamente dirão que será devido às suas apuradas técnicas de campo, sorte ou à eficácia dos bat-radares. Eu começo a achar suspeito... alucinações devido à falta de horas de sono? contrato de exclusividade com os bichos? ou simplesmente, andaram nas provas de aguardente pelas aldeias da região?
O contacto com a natureza- mais giro que ficar atascado nas salinas, é ficar atascado nas turfeiras. Naquele momento em que vi os meus pés serem tragados pela terra quis lá saber se aquilo era habitat de conservação prioritária! Era drenar e queimar aquela merda toda! Quando finalmente, consegui sair para terreno firme, já a imaginar o meu corpo fossilizado vir a ser descoberto daí a uns milhares de anos e a ser estudado pelos arqueólogos da altura, lá voltei a achar que aquela amálgama de vegetação e água sempre serve às narcejas e outros bichos. Contudo, evitei voltar àquele sítio em especial...
Os fantasmas da Mourela- durante a semana passada (e imagino que por esta hora) a noite fria do planalto foi cortada pelo uivo lacinante de almas penadas "Uuuuhhh", seguido por um coro de gargalhadas abafadas, que afastavam qualquer hipótese de observação de fauna nocturna. No meu caso em particular, tive direito a ser imaginado de mortalha branca e a arrastar correntes.
As pescarias nocturnas- O Sócio quase que apanhava um coelho e quase que esborrachava um Athene noctua com o seu camaroeiro. Faltou-lhe só um danoninho. Os Otus scops nem davam hipótese de por o pé fora do carro. Mas deu para rir, especialmente com a finta que o coelho fez.
O mistério intestinal esclarecido- Nos anos anteriores, ir para o Gerês era sinónimo para mim de cólicas, timpanismo, borborigmos e outros ruídos corporais, que tentava disfarçar tossindo ou assim se em presença de outras pessoas. Seria dos panics mistos de Salmonellas e E. colli ingeridos de manhã ao pequeno almoço? Ou das belas e carnudas amoras, veículos de Cryptosporidium, que enfeitavam as sebes dos caminhos? Era a água senhores! Esta semana quase só bebi água engarrafada e estive impecável. Um conselho: mantenham-se afastados da água fresca das fontes.
A amiga Nelsa e a sua cozinha variada- Como não podia deixar de ser, massa e simpatia foram as palavras-chave à hora de almoço.
A frase da semana- "Ick! Já tenho langonha a escorrer pelas costas!" VanVan, eu avisei que isto ia ser descontextualizado...
O momento da semana- foi indubitavelmente meu. Por volta de sexta-feira fui acometido de grave alergia, constipação ou gripe aviária. Os olhos, chorosos, mal consegui manter abertos e do nariz escorriam rios de muco, que tentava não deixar pingar para cima dos pássaros. Nessa noite, recorri à minha farmácia portátil, que tantos necessitado tem ajudado e tomei um Nimed e um anti-histamínico de nome Ceftrisina. No dia seguinte, alegria, estava como novo. À hora de almoço, compadecido com uma colega que sofria do mesmo mal, ia-lhe a dar as mesmas drogas quando me apercebi que na véspera tinha tomado não Ceftrisina, o anti-histamínico, mas sim Ceftrisil. Que é, nada mais, nada menos, que daquelas pastilhas de cloro para desinfectar a água! O que é certo é que funcionou e devo ter ficado todo desinfectado por dentro.
Mais algum momento assim digno de nota?

segunda-feira, setembro 10, 2007

Gerês Parte II - A Ciência

Isto de ir para o Gerês e ficar a dormir até ao meio dia enquanto outros estão (semi-)acordados e a laborar desde o nascer do Sol, é só mesmo para alguns. Mas na verdade não me queixo, toda a gente sabe ao que vai e gosta do que faz. Para além do enorme prazer que é o convívio, a galhofa e o contacto directo com a Natureza (neste caso em particular as Aves), é produzido e divulgado conhecimento científico a alta velocidade; a troca de ideias e conhecimento entre pessoas ocorre a velocidade estonteante; são debatidas hipóteses e teorias de migrações, identificações, biologia, ecologia; volto sempre com a cabeça a fervilhar de ideias destes encontros.
Apesar da biodiversidade brutal circundante, as Aves são mesmo as rainhas da festa, por isso, eis as jóias da coroa desta semana (pelo menos para mim, aceitam-se outras opiniões):

Accipiter nisus, fêmea adulta, residente

Phylloscopus bonelli, migrador

Locustella naevia, juvenil, migrador

Mas houve muitos, muitos mais. Com penas, com escamas, com pelos, rastejantes, nadadores, voadores, com e sem coluna vertebral, animais ou vegetais, cuja descrição não cabia em todo o ciberespaço.

Gerês Parte I - A Viagem

Eis-me regressado de mais uma curta semana e um dia (benditos dias de "mestrado") de férias, passados, como já vem sendo habitual de há uns 5 anos para cá, nas altas terras do Barroso entre Pitões das Júnias e Tourém. Apesar dos dias de férias pedidos ao patronato, grande parte do tempo foi empregue a trabalhar, quer a dar ao alicate, quer a sugar preciosas amostras de sangue para a minha tese megalómana, segundo alguns.
Devido à semana anterior, perfeitamente caótica em termos de trabalho, embora com alguns picos de actividade social (as festas do 2B), não me foi possível informar alguns de vós de que iria estar fora entre paisagens bucólicas e o trinar dos passarinhos, enquanto alguns desgraçados ficavam por cá, verdes de inveja e a trabalhar. Bwah-ah-ah! Mas como tudo o que é bom acaba depressa, cá estou eu a mentalizar-me de que vou regressar ao meu local de labuta amanhã... Nãooooo!!!
Quanto à viagem em si, confesso que foi difícil fazer as malas às 2h da manhã para um casamento em Castelo Branco, um fim de semana com amigos em Figueira e uma semana de anilhagem no Gerês. Como é habitual, ficaram algumas coisas em casa que me fizeram falta e levei um exagero de roupa, da qual metade voltou mais ou menos intacta. Desta vez não me esqueci da pasta de dentes ou dos sapatos, foi mesmo de material de trabalho e como é difícil recolher amostras de sangue sem agulhas e seringa, lá me desenrasquei e repus o stock na farmácia de Montalegre, onde os diabéticos locais devem ter passado um pouco mal sem as suas injecções diárias de insulina e a farmacêutica me olhou com um ligeiro ar de desconfiança, certamente pensando que ia inaugurar uma casa de chuto ao levar tanta seringa.
Portanto, Lisboa - Castelo Branco - Figueira - Fróia - Manteigas - Pitões das Júnias/Tourém. Um dos maiores prazeres em viajar, mesmo por terras nacionais, é a viagem em si, a antecipação de chegar e imaginar que paisagem vai aparecer depois daquela curva. Quando se viaja sozinho, coisa que tenho vindo a fazer de há uns anos para cá, tanto melhor, pois há tempo de arrumar ideias e fazer uma segunda viagem paralela, mais introspectiva (e sem necessidade de queques de chocolate).
O casamento foi agradável, deu para rever pessoas que já não via há anos e constatar que estamos mais velhos, mais gordos, alguns com menos cabelo, uns casados e com filhos e outros já divorciados. também foi interessante estar sóbrio num casamento (ainda ia para a Figueira nessa noite) e divertir-me com as lindas figuras de alguns dos convivas.
O dia e meio passados na Figueira e na praia fluvial da Fróia souberam muito bem, boa companhia, consegui desforrar-me das horas de abstémia do casório e a confirmação de que começo a gostar mais de praias fluviais que marinhas.
A passagem pela Serra da Estrela foi rápida, só passar por alguns locais onde já não ia há alguns anos e tirar algumas fotografias. Lamentavelmente, não consegui fotografar os Iberolacerta monticola, embora tenha visto uns Timon lepidus de proporções komodianas. É claro que, graças ao Sr. Murphy, não tinha a câmara comigo e portanto não os pude fotografar.
Finalmente, o destino último que era o Gerês, a oportunidade de passar uns belos dias a fazer coisas que gosto, desenhar, anilhar, farolar, apanhar rãs e peixes (porque os coelhos e mochos-galegos ficam só para alguns) como se fosse novamente puto, rever amigos e conhecer mais pessoal porreiro. Finalmente, o Centro e Sul do país começa a ter alguma representação nestas semanas. Mais, só para Junho de 2008. Ficamos à espera.

sábado, setembro 01, 2007

Vivam as festas do 2B!

Venho por este meio agradecer ao anfitrião desta semana cultural que durou de Sábado até Quarta. Ele foi gastronomia, enologia, música, fotografia, cinema. Um must!