quarta-feira, fevereiro 25, 2009

instantâneos

Ficam então alguns exemplos do que se viu e se fez nos últimos dias:
Phalacrocorax carbo, grafite e aguarela
Actitis hypoleucos, grafite e aguarela

uma "couve" qualquer, marcadores sakura e aguada de tinta-da-china

Lagoa pequena, aguarela
Lagoa pequena, marcadores sakura e aguarela

terça-feira, fevereiro 24, 2009

A outra margem da lagoa

Este Carnaval mascarei-me de pseudo-ilustrador e passei os últimos 4 dias na lagoa de Albufeira na companhia do pessoal senior. Entre a lagoa pequena, a lagoa grande e algumas incursões a zonas periféricas deu para conhecer muito mais a fundo, para além da dimensão ornitológica, este pequeno espaço.
Quase (quase...) a terminar mais um caderno de campo exclusivo para este local ainda vou demorar um pouco a seleccionar algumas imagens para aparecerem aqui.
As horas de desenho foram intercaladas com comezaina, ora na margem, ora no Sr. Domingos, a fazer de polícia sinaleiro e a enxotar hordas de moto-ratos, trazer para casa coisas mortas mas fixes, ver o Sporting ganhar ao Benfica, trancar pessoas dentro da área vedada da lagoa, jantar em Benavente mais uma refeição made by Bimby, anilhar a primeira Limosa limosa nos arrozais de Samora Correia assombrados por espíritos e extra-terrestres, ir para o carnaval do Bairro Alto, jantar no New Wok e chegar à conclusão que estamos velhos e acabados porque à 1h estamos perdidos de sono. Mas lá se conseguiu ir a todas as capelinhas. Seguem alguns bonecos...

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Acrílicos #4

Goliathus cacicus
Depois de as primeiras experiências com acrílicos terem produzidos perfeitos abortos de Chernobyl - que, por razões óbvias, nunca verão a luz do dia bloguístico - à 4ª tentativa parece que já acho este material um bocadinho mais interessante.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

"Momentos gorda-estúpida"

Mais uma expressão que ficou a fazer parte do léxico de algumas pessoas. Qualquer dia, ninguém entende o que dizemos.

domingo, fevereiro 15, 2009

Regresso à lagoa

O ano anilhadeiro só começa oficialmente depois da primira sessão na lagoa de Albufeira e do primeiro almoço de petiscos no Meco. A sessão não foi nada de transcendente e às 6h da manhã muita gente se debatia com a hipotermia e questões existenciais. Por volta das 10h, o Sol tinha derretido o orvalho e dissipado qualquer dúvida sobre porque é que não temos juízo e insistimos em acordar às 5h. Nem que seja para o choco frito.

Back in business

Depois da tempestade, não vem a bonança; vem o regresso ao campo. Depois de semanas intermináveis de chuva e Inverno, finalmente o Sol apareceu e retomou-se a actividade anilhadeira: hoje no Samouco, amanhã na lagoa.
Remiz pendulinus
Lonchura malacca
(Yuck! mais uma exótica alinígena para a colecção)

O dia terminou num jantar anti-santos comrcialóides importados no nepalês da Av. do Brasil, o que certamente vai tornar a sessão de aqui algumas horas muito animada para alguns dos presentes - as misturas lassi-caril-molhangas indecifráveis têm o seu preço para o aparelho digestivo.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

sobre Darwin

Fez ontem 200 anos que Charles Darwin nasceu - o número de documentários, notícias e afins que subitamente apareceram esta semana realmente levantavam a suspeita de que algo se comemorava- e uns anos mais tarde escreveu um livro, talvez o mais importante nos últimos 2000 anos. Apesar de todas as falhas que a sua teoria da evolução e selecção natural pudessem ter (Hello? o homem viveu no século XIX e por outro lado, ele próprio indicou no seu livro as falhas da teoria), a sua publicação abriu a porta para que se produzisse conhecimento científico sem fim e que o Homem visse a sua posição no grande esquema das coisas, como Ray Troll ilustra na imagem em cima.
Não deixa de me fazer confusão pessoas que hoje acreditam que o mundo se fez literalmente em 6 dias, em design inteligente e outras teorias acéfalas - sim, já convivi de perto com estes seres, rejeitando todo um conjunto de conhecimentos de genética, geologia, paleontologia e biologia ou distorcendo argumentos para melhor se adequar às suas ideias.
Para todos esses - e notem que não faço ideia qual é a posição sobre este assunto das pessoas que por aqui passam - só tenho a dizer:

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Argh!!!

Porzana pusilla

Isto sou eu a transformar-me no incrível Hulk, a espumar e a atirar ao ar o bloco de folhas. Isto porque a primeira experiência com os acrílicos produziu este aborto - mas depois lembrei-me daquele livro que acaba de sair, o Atlas das Aves Mutantes de Portugal, cheio de passarinhos com elefantíase, melros de água com acne juvenil e aves com posturas improváveis e acalmei um pouco. Isto porque por este andar, a entrar na loja para comprar um bloco de papel e sair cheio de tralhas, vou ser eleito o melhor cliente do espaço do pintor do El Corte Inglés.
Mas sempre serviu como variação ao tema dos últimos dias e regresso à zona de conforto dos desenhos avícolas.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Mais um para a colecção

Donrussellia lusitanica

Como em tudo na vida, uns são filhos e outros enteados. Dentro do mundo ilustradeiro, sempre fiquei com a ideia que os lápis de cor são um material menor mas, apesar de não darem grande detalhe, permitem construir rapidamente coisas peludas ou penudas e com efeitos interessantes, especialmente em papel colorido.
Pois é, mais um cromo para a colecção "o que é que este gajo anda a fazer?" ou mais precisamente, "parentes afastados aveirenses".

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

apreciação lúdico-gastronómica

Já há muito tempo que não são feitas aqui relatórios gastro-enológicos. Por isso - e como o fim de semana foi recheado destes eventos, embora todos caseiros e portanto não disponíveis para todos - e porque um certo segmento da população deve estar a estalar para ouvir a crítica sobre um certo local de diversão nocturna, aqui vai:
Tudo começou Sábado à tarde com um prato da melhor feijoada à brasileira, regada com um picante atómico e um tinto que já não me recorda o nome a que se seguiu a repetição da asneira de comer até não caber mais um feijão no estômago, o que é certamente um elogio para quem preparou o jantar. Nota máxima. Segue-se o regresso a Lisboa para café, chá e água com gás - curiosa combinação - encontro com mais foliões um restaurante que é capaz de merecer visita (New Wok) e depois de fazer a boa acção do ano - encaminhar um grupo de jovens nerds americanos para o Absoluto - cometer o grande erro da noite:
Pois é, diz que há um novo espaço, o Lx Factor, com um enorme potencial. Mas... a coisa não parece começar a correr bem com o inferno que é chegar ao sítio e conseguir entrar. Depois, um local com o nome "lolipop" não augura nada de bom e deixou algumas pessoas a pensar naquela música de um certo rapper norte-americano. Estão a ver? Depois mais filas para entrar, guest-lists, felizmente entrámos com cunha mas todo aquele aparato e subir uma dúzia de lances de escadas fez criar uma expectativa que quando finalmente chegámos ao centro nevrálgico da coisa, foi um grande flop. Porquê? Música foleira, um espaço que foi descrito como "betolândia" e atafulhado de clones de Micos e Micas, uma tiragem de ar inexistente e uma varanda e sala que se não fossem estarem cheias com mais pessoas e os vidro todos embaciados, até dariam uma boa panorâmica do rio Tejo. Mas o que é que se passa com este pessoal? Antes que começassemos a sofrer irremediavelmente de hipóxia, ala dali para fora, obrigado, boa noite, gostamos muito e acabar a noite a beber whisky e a jogar bowling, box e golf.
Ainda em recuperação da noite anterior, juntou-se todas as refeições de Domingo numa só e ao pequeno-almoço-lanche-jantar passou-se por um desfile de cogumelos, masssas e crepes lá para os lados da Prezinheira, onde alcancei o título de super-campeão de Uno do universo. O dia só acabou com umas boas horas, novamente em Lisboa, de neuroses lagomórficas e não só.

sábado, fevereiro 07, 2009

Hammer time?


Microparamys paisi

Antes de me arriscar a destruir o boneco com uns quantos pormenores e retoques, fica já digitalizado para a posteridade. Este Roedor (ufa! finalmente uma coisa mais normal) vai fazer companhia aos outros paleo-coisos que por aqui têm aparecido.

Tesouros em toda a parte

Há destas coisas, numa altura em que fazia downloads de músicas que nem um louco - eu acabei de dizer isto? Queria dizer: se eu tivesse feito downloads de músicas que nem um louco - atafulhei o disco do pc e depois passei toda essa tralha para o disco externo. No outro dia, num desses raros momentos em que me disponho a arrumar um pouco do caos que me rodeia, encontrei uma série de músicas soltas de Damien Rice e Gary Jules e pensei "como é que isto esteve meses e meses debaixo dos meus dedos e ouvidos sem que me desse conta?". Claro está, nos últimos dias o QI-rádio só tem passado em repeat estas músicas. Especialmente "Ghosts" do Jules.

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Work in progress

Arcius zbyskewskii
(obviamente, o patágio é conjectural mas fica muito mais fixe assim!)

É conhecimento adquirido que é raro acabar um desenho, as folhas, blocos e cadernos acumulam-se, cheios de esboços e rascunhos, mas muito raramente com trabalhos completos. Geralmente porque não fico satisfeito com o resultado a meio do processo. Muitas vezes também porque surgem outras ideias ou projectos e interrompo por tempo indefinido o que estava a fazer.
Hoje, coisa rara, um boneco terminado. Sim, é só um desenho preliminar a grafite mas completo, não punha nem tirava um pelo. Se bem que não estou completamente satisfeito com o olho esquerdo... de qualquer modo, está aqui um coisa que olho e não penso "Belheque!" e sei que não me vou dispersar porque isto está inserido num projecto maior.
Sim, alguns mamíferos plesiadapiformes paromomídeos também têm qualquer coisa a ver com iguanídeos sul-americanos e Aveiro!

domingo, fevereiro 01, 2009

Party!!

Ontem a noite começou com caipirosgas e caipirixas cheias de gil picado, travessas de sushi, ambientadores com sabor a melancia, passou por cafés em estações de serviço manhosas e borga até de madrugada, com as coreografias clássicas e a nova dança dos flagelos, desta vez sem encontrar um único pupilo. Foi tanta a farra que até o Sócio e a Vanvan marcaram presença (quase) até ao fim da noite. Coitado foi do DJ dos daWeasel que se viu subitamente assediado por um par de fãs quando abanava o capacete na pista.
Isto tudo porque a Pintinhas recebeu ontem a 30ª Pinta! E já agora, porque inaugurou a casa nova (mas a cada móvel que compre tem de orientar um jantar/festa para os amigos). E porque até merece.