quinta-feira, janeiro 31, 2008

Que canseira de dia!

Anteontem fui acometido de uma constipação fulminante, com rios de muco a perturbar a execução dos PCRs e sequências de espirros a disseminar micróbios pela atmosfera. Entretanto, à custa de overdoses de anti-gripais e camiões cisterna de chá de limão com mel, ontem já me encontrava melhor.
Logicamente, o melhor programa para um doentinho convalescente fazer hoje, foi ter acordado às 6h30 para ir para o Samouco anilhar, com temperaturas polares, ventos cortantes e campos geados.
Com a presença de um ilustre convidado PeF, lá se marcou a custo uns passaritos durante a manhã, fez-se fotografias e, como é habitual, debateu-se acalarodamente as idades de Sylvia melanocephala e Saxicola torquata. Eu ainda tentei impingir uma raridade (um Anthus cervinus), mas ninguém me ligou.
Paragem obrigatória no Barrete Verde para comer um óptimo cozido. Ainda ocorreu uma pequena reunião de 3 gotas, onde se trocaram alguns conselhos anti-gotosos. Como sobremesa, umas voltas pela Barroca d'Alva e Hortas.
Aqui é que foi uma trabalheira, sempre a espetar os binóculos nos olhos ou a montar o telescópio, ora para ver bandos de 500 Plegadis falcinellus, ora para observar alguns cromos interessantes como Egretta alba, Threskiornis aethiopica (eu sei que deve ter fugido de algum gaiolão, mas não interessa), Ardeolla ralloides ou Motacilla alba yarrelli.
Neste momento alguns leitores, verdes de inveja, devem ter começado a chamar-me nomes mas cada um tem o que merece! Fica a promessa que o próximo fim de semana vai ser rico em actividades anilhadeiras.

À pesca

Ontem passei a tarde de curso de IC à pesca de uma truta (Salmo trutta) com a caixa de aguarelas. Longe de estar terminado, mais que uma truta salmonada, parece uma truta deslavada. Em todo caso, incentivado a prosseguir o trabalho com alguns truques, vamos ver em que é que isto dá.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Fim de semana parte II

Domingo foi dia de saída de campo de IC. Ainda tentei demover um outro mono do desenho a ir também mas segundo as suas palavras "às 10 h é muito cedo!". Tenrinho. De facto, às 10h da manhã lá estava o grupo reunido, se bem que com algumas ausências, nas imediações do cabo Espichel. Os carros foram deixados em equilíbrio precário na falésia, esperando encontrá-los no mesmo sítio ao regressar.
Ao descer o caminho passámos ainda por um antigo salão de baile de dinossauros e fomos encontrar a praia dos Lagosteiros numa enseada apertada. Distribuição dos artistas pela praia e toca de começar a trabalhar. O dia estava excelente e curiosamente, veio-me à memória uma música feita por mim e a Madre Juanita nos tempos do secundário que não podia ser mais a propósito.
Munido dos meus binóculos substitutos decidi armar-me em Keith Brockie e começar uns esboços de uns corvos-marinhos (Phalacrocorax aristotelis), gaivotas (Larus cachinanms) e gansos-patola (Sula bassana). Ainda deu para observar mais algumas coisas, como uns melros-azuis (Monticola solitarius) e uns peneireiros (Falco tinnunculus) na falésia, mas como os binóculos e a arte não davam para mais, fiquei-me pelos primeiros exemplares.
Hora de almoço. Chouriço, morcela e farinheira assada, queijo de azeitão, broa, panados, salada de fruta, bolo de maçã e uma lista infindável de iguarias que tornaram este piquenique na praia um verdadeiro menu de degustação.
Retomar o trabalho à tarde, difícil devido ao estômago cheio e ao sono pós-prandial que pairava sobre a praia, juntamente com as gaivotas. Ainda tentei desenhar uns habitantes das rochas mas fui corrido por umas ondas que anunciavam a maré cheia.
O dia terminou por volta das 18h com uma aparatosa sequência de tombos, tralhos, malhos e tropeções. Felizmente, o meu trambolhão da falésia abaixo só foi visto por 2 pessoas.
Após a longa e interminável subida de volta aos carros nada como ir repor energias no Mequinhus a comer tachadas de mexilhões, pratadas de choco frito e a ver o FCP A LEVAR NA PÁ! Viva o Sporting!
Foi por essa altura que a minha imaculada reputação foi duplamente comprometida: primeiro, acho que não me livro mais da fama de comilão mas também os meus colegas não se tratam mal e puxam por mim. Segundo, lembrei-me dos tempos nos Estados Unidos e do "Oh my god! He's a freak!" quando o mestre disse que só comia os mexilhões de soubesse o seu nome e o que era aquilo que tinham na concha. Acertei o primeiro e andei perto no segundo. Serei um caso perdido?
Em suma, um dia muito bem passado que só seria melhor se tivesse desenhado isto:

Fim de semana parte I

E como a actividade ramboieira deste último fim de semana foi grande, há que fazer a separação em 2 partes:
No Sábado foi noite de aniversários, primeiro do "primo" que afogou a sua mini-crise de meia-idade antecipada com a nossa prenda Belady para cabelos castanhos-escuros. Jantar na Ti Lurdes, comida normal, batatas fritas caseiras e alusões menos próprias a algumas maminhas (... de vitela).
Depois, rumar a casa da Pintinhas para cantar os parabéns, debitar disparates a 1000 à hora até às 2 da matina, altura em que eu retornei à base e um pequeno grupo ainda foi para a borga.

sábado, janeiro 26, 2008

The PCR Song

Obrigado ao Tiago Berloque por me ter enviado este lindo momento musical

Primeiro jantar de IC de 2008

Ontem, depois das aulas, o grupo de IC reuniu-se aqui para o seu primeiro jantar mensal de 2008.
Para resumir, passou-se o seguinte: todos os que provaram o molho verde vieram-lhe as lágrimas aos olhos e cresceram-lhe pêlos nas costas. Duas garrafas, uma de Periquita e outra, Esporão Reserva (muito bom, podia ficar aqui um parágrafo a enaltecer as suas propriedades enológicas), acompanharam o desfilar de Tikkas Masalas e caris. Duas pessoas mascararam-se de indiana à mesa. Combinaram-se mais 354 jantares e 537 saídas de campo. Os empregados tinham babetes em vez de gravatas. Para sobremesa, peixe com molho Esporão e café e um empregado a ensinar coisas ícteas ao mestre.
Soube muito bem, o sistema digestivo ainda não se queixou das especiarias e molhos atómicos. Ainda vai saber melhor a continuação deste jantar amanhã, quando estiver a assar chouriços na praia dos Lagosteiros.

Henkelotherium guimarotae

Foi o nome do meu projecto de IC desta semana (se bem que já tenha sido baptizado com outro nome). Umas quantas horas a pesquisar em casa (uma fonte interessante de informação foi este trabalho) e a fazer esboços no caderno de campo que resultaram numa ilustração que tem vindo a ser feita pela técnica PEF (poliéster + guache + lápis de cor) e esta de cima, em aguarela, produzida ao fim das 4h30 da aula de ontem. Decidi digitalizar e guardar o que foi feito até agora para poder atacar o desenho com outras técnicas sem me arrepender de ter feito borrada mais tarde.
Mas... o que é que este "rato" tem de particular? Primeiro, não é um rato, é algo muito mais primitivo e interessante; Henkelotherium foi um mamífero basal, classificado na Ordem Dryolestida e Família Paurodontidae (para quem se interessa por estas coisas), viveu no final do Jurássico (entre 154 e 150 mi,lhões de anos atrás) e os seus restos fósseis quase completos permitiram compreender melhor aspectos da anatomia e biologia deste animal de 7 cm de comprimento e como se processou a evolução nos primeiros capítulos da história dos Mamíferos na Terra. Segundo, O Henkelotherium é tuga, foi desenterrado na mina de Guimarota, perto de Leiria.
Ahh... já tinha saudades de um post assim mais geek!

quinta-feira, janeiro 24, 2008

O veredicto

Alguns de vocês estavam com medo de vir aqui cuscar o estaminé, com receio de notícias apocalípticas do fim do mundo à mercê de cagadelas de pássaros, como se de um remake actualizado dos Pássaros de Hitchcock se tratasse.
Mas... Oooh! O veredicto é que os pitos estão menos podres do que se esperava e o veredicto dado pelo PCR foi que, pelo menos, das espécies mais caganeirosas de crypto os pássaros estão livres.
No fundo, são boas notícias para todos, podemos continuar a lanchar bolachas com traças com as mãos todas sujas e com manchas roxo-amora (vocês sabem de quê) que no passa nada...
Mas não respirem já de alívio... ainda me falta testar uma série de coisas. Podem ir treinando para receber, com o mais profundo terror, notícias sobre este assunto em qualquer canal de televisão portuguesa (alguém viu as reportagens espalhafatosas sobre o Nilo Ocidental, para não falar das habituais da gripe das aves?) até que eu tenha coisas novas para contar.
Boa noite... se conseguirem adormecer!

(Nota: aquela foto tão bonita de um gel, infelizmente, não é minha)

terça-feira, janeiro 22, 2008

Escrita coerciva

Certamente já devem ter ouvido falar de cursos de escrita criativa; hoje tive um curso ligeiramente diferente, mas intensivo, de escrita coerciva.
Os meus colegas protozoários oportunistas não me largaram o dia todo a dizer "tens de escrever isto no blog","tens de escrever aquilo no blog!" a cada disparate que se ouvia ou dizia. E foram muitos, desde o boi à solta no corredor às reservas da professora. E muitos outros mas os neurónios já não dão para mais.
Acabou por ser uma agradável variação ao tema, já que o que estou acostumado a ouvir soa mais a "LIVRA-TE DE ESCREVER ISTO NO BLOG!!!!"
Aprendam com os protozoários, eles dão-me o devido valor...

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Haverá coisa melhor?

Levantar-me às 6h30, rumar ao Samouco (após andar às voltas graças às brilhantes indicações do Dr. Salinas para um novo spot) e passar a manhã ao frio, envolto no nevoeiro e a chapinhar com as galochas nas salinas.
Apanhámos 45 pitos, 80% dos quais de nome Sílvia - e eu sei que esta frase soa mesmo mal - e houve imensas frases proferidas por alguns presentes, dignas deste pasquim, mas que graças à minha ausência mental à hora matutina, desta vez escapam.

Passar a tarde a fazer bonecos, enquanto de mistura as aguarelas com pistácios e se combina jantaradas e saídas de campo para fazer desenhos.
Eu sei que sou um gajo estranho mas de gostos simples. Ponham-me um qualquer pássaro numa mão, papel e lápis na outra, uma posta mirandesa à frente e rodeado de amigos num qualquer ermo selvagem e é ver-me feliz.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Very typical

Por duas vezes nesta semana e com grupos de pessoas distintos, reparámos numa característica tão genuinamente portuguesa que nós próprios, como tugas que somos, estávamos a pô-la em prática - falar de comida enquanto se come .
Hoje, com os colegas do laboratório, enquanto se observava a fauna de Pings, Pongs e Grandes Chefes Sentados na cantina, e se terminava o almoço demos por nós a falar de ervilhas com ovos, favas com entrecosto, jaquinzinhos com arroz de grelos e outras tantas iguarias.
Pormenor: não estávamos a trocar receitas nem a falar do restaurante X onde se come uma sopa da pedra bem boa. Não, após termos comido até à saciedade já nos preparávamos para a próxima refeição, enquanto semicerrávamos os olhos e, lambendo os beiços, preparávamos o palato para um arrozinho de marisco ou umas espetadas de tamboril com gambas.
Podia-se dizer que pelo facto de termos almoçado numa cantina de um qualquer hospital seria normal estas conversas de comezainas de maneira a compensar a parca refeição mas o facto é que no Sábado passado, depois de me empanturrar de massa com camarão a conversa foi exactamente a mesma. Só muda mesmo a ementa.
Haverá tema de conversa mais apropriado à mesa do que discorrer sobre a bela da francesinha ou de maçãs recheadas com requeijão e mel? Haverá povo que ame mais a sua gastronomia e, consequentemente, a sua cultura - e não venha nenhum intelectualóide carunchoso vir falar dos filmes assim ou dos livros assado (e não marchava já um lombo de porco assado com castanhas?) - do que o nosso? Certamente que não e acho que temos todo o orgulho em ser assim. É à mesa, enquanto se ataca um leitão da bairrada ou um cabrito assado, que se vê a raça e não enquanto se combatia castelhanos (para se discutir qual o país que produz o melhor presunto) ou se procurava o caminho marítimo para um sítio qualquer onde houvesse restaurantes indianos (para se provar o frango tandoori, quais rota da seda ou especiarias!)
Encontramo-nos numa mesa qualquer. Sempre farta de comida e bebida. E amigos, que uma coisa é desculpa para a outra.

Cloverfield

Quem quer ver? Estreia dia 24!

CROMOS!!

Serve o presente post para informar o Dr. Salinas e a Pintinhas (e eu, por arrasto) que foram hoje elevados ao estatuto de "super-cromos das aves" por 3 jovens que estiveram presentes na sessão de sábado passado. A vossa fama chegou ao Campo Grande!

domingo, janeiro 13, 2008

Início de ano anilhadeiro

Hoje participei na primeira sessão do ano lá para os lados do Samouco. Fraquinho, só uns Phylloscopus collybita, umas Sylvia e pouco mais. Cuidado é com o pisco-sem-cabeça que vai assombrar alguns canaviais. Apesar da fraca afluência às redes, a verdade é que os pássaros e o exercício dos músculos alicateiros são meros pormenores destes programas. Uma manhã solarenga, o ar livre e terminar os trabalhos à mesa dos Petiscos do António a comer uma pratada de massa de camarão tiram quaisquer dúvidas.
Eu, a Pintinhas, o Dr. Salinas e a nova convertida da quêpê que o digam.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

It´s alive!!

Ontem, que era para ser a noite de inauguração de jantares (já me estou a afiambrar) em casa do Sócio e da Vanvan, fui buscar a Pintinhas a casa. Quando entrou no meu carro rogou uma praga qualquer na sequência de alguma coisa que eu disse et voilá! adeus bateria.
Resultados: ao fim 211 mil e tal kms de estradas e caminhos deste nosso país o meu mui amado carrinho teve uma paragem cardíaca. Acabámos por ter de ir no carro da Pintinhas, jantar às quinhentas e felizmente, informarem-nos de alguns pormenores técnicos antes de fazermos algumas asneiras envolvendo algumas viaturas.
Hoje de manhã lá foi feito o transplante de bateria e a viatura voltou à vida, estando como nova. Enfim, juntos novamente!

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Anúncio

Vende-se (ou oferece-se) Sócio de empresa de consultoria que desenvolveu doença de pele localizada na zona interescapular, provavelmente de origem maligna, em forma de lagartixa de cor azulada associada a alterações de comportamento (vulgo falta de juízo) e que suscitou de parte de amigos, família e namorada reacções de repulsa e vómito agudo.
Agradece-se à alma caridosa que acolher este espécime a utilização de rebarbadora para remoção do problema e de presença de tradutor para ultrapassar a barreira do dialecto tripeirês.
Meu amigo, com tanta merda de jeito que podias ter feito foste arranjar logo isso? Isso é sintoma inicial de crise de meia idade antecipada?

terça-feira, janeiro 08, 2008

Mais um...

Mais um dia, mais uma cruzinha numa espécie nova observada em terras lusas. Quem adivinha? Tem 3 nomes, o primeiro começa por P... e não tem perninhas!

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Início de ano

Apesar do tempo chuvoso e nublado que elimina toda e qualquer vontade de produzir serotonina. Apesar de ontem ter passado a noite quase em claro com doentes em casa e com a travadinha, que hoje foi uma aventura conduzir. Apesar de este Guia de Campo continuar sem ter onde cair muerto e sem saber o que fazer quando for grande. Apesar disso tudo, hoje houve vislumbres de melhorias atmosféricas. E às vezes, os ventos sopram de quadrantes inesperados.
Hoje voltei ao trabalho a sério - sim, invejosos, porque até agora estive de férias de natal, o que não é necessariamente excelente. É bom, mas não excelente. Voltei a pegar em livros de gente normal - comecei a ler A Noite do Oráculo de Paul Auster, deixando um pouco de lado toda aquela literatura interessante mas de uma maneira estranha sobre parasitas e miasmas. Sexta-feira estive na primeira festa de inauguração da mansão Piko e esta semana augura ser preenchida em termos sociais.
Tudo isso, o voltar à rotina e actividades banais de gente normal souberam muito bem. Quem diria que um mono como eu ia gostar de regressar ao trabalho? Apesar de tudo, ainda não consigo conceber aquela lista famigerada de resoluções para 2008 que toda a gente já fez. Ainda. Mas também, quem não come a bodega das passas à meia-noite está ilibidado de pedir essas merdas.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

The Killers - For reasons unknown

Esta música não me saía da cabeça há uns dias

2007 revisitado

Embora com alguns dias de atraso e como bom blogger que acho que sou, está na hora de fazer a típica "revisão" do ano passado. Mais do que por tradição, acaba sempre por ter um ligeiro efeito terapêutico (ou não, dependendo se gostamos do que se vê) deixar a casa arrumada. Se calhar a minha não está assim tão arrumada porque nem consigo distribuir os acontecimentos pelos meses mas aqui vai...
2007, mais precisamente em Outubro, foi quando dei o primeiro passo para a emancipação do cliché que é a minha profissão. Mudei de emprego e naquela altura achava que conseguia chegar à lua. Hoje acho que me fico por um passeio de dirigível a ver a paisagem. Apesar de tudo foi definitivamente O momento do ano transacto.
Houve ainda espaço para mais alguns pormenores profissionais interessantes; cursos, congressos, jornadas onde fui participante e prelector. Mais 3 pequenos artigos publicados para compor o ramalhete. Por outro lado, as úlceras gástricas que já devo ter ganho com a empresa destoam um bocadinho.
Este foi o ano em que pude finalmente retornar à ilustração científica, o que me deu uma paz de espírito e contemplação que já não tinha há muito tempo.
Consegui, sempre que pude, ir para o campo, quer fosse passear, anilhar ou desenhar, em trabalho ou lazer, e assim desligar-me de tudo o resto, que ficava por Lisboa.
Em termos de viagens e férias e, apesar de me ficar apenas pela Ibéria, fui até Monfrague e a Somiedo, regressei aos Pirenéus e estive presente nas duas semanas da praxe no Gerês.
Houve também tempo para jantares, almoços, cafés, cinemas, concertos e pequenos momentos passados com amigos. Tentei manter-me à altura das expectativas que as outras pessoas criam em nós e em geral, tentar ser um bom amigo. Embora nem sempre seja fácil e achar que decepcionei algumas pessoas.
Em suma, 2007 passou depressa, foi rico em acontecimentos mas agora não posso deixar de pensar que foi meio vazio. Mas também pode ser por causa dos "Holiday Blues"... Já sei que é assim todos os anos nesta altura. Um bom ano para todos.