quinta-feira, abril 30, 2009

Missão Camaleão

Até ao meu regresso daqui a uns dias!

terça-feira, abril 28, 2009

Incoerência é...

... depois da estreia no Indie Lisboa com o documentário "Tyson" - que não gostei e tenho que reclamar que as cadeiras do S. Jorge são muito más para dormir nem dão para encostar a cabeça nem nada - ir beber um copo ao Bairro, onde as hordas de putos e pitas nos passam a mensagem subliminar de que somos uns trintões e mais valia estarmos na Bica a falar de música ou cinema, para no dia seguinte de manhã, com os olhos ainda empapuçados de sono, a senhora do café nos tratar por "menino".
Então, em que é que ficamos?

And the winner is...

Nota 5 para "It's Nick's Birthday", visionado no Indie Lisboa!

sexta-feira, abril 24, 2009

As gaivotas são nossas amigas!

Lembram-se de "Os Pássaros" sem sentir um calafrio de terror a percorrer a espinha? Nas Berlengas pensaram enlouquecer com tanta gaivota aos gritos? Pois eu acho que as gaivotas são os bichos mais fixes e vou institucionalizar uma rubrica intitulada "O Animal do Mês".
P.S. Portem-se bem que ainda acabam por ser cabeça de cartaz um dia destes...

domingo, abril 19, 2009

A lagoa no seu melhor!

Porquê?
Porque o sol esteve presente todo o dia, intercalando dias de chuva e o frio nem se fez sentir assim tanto e o trabalho habitual do PEEC decorreu na maior tranquilidade (inclusivé sem as hordas de motos infernais do costume).
Porque afinal as armadilhas funcionam e apanharam 4 patos. Só falta descobrir o segredo para apanhar as Porzanas e os Botaurus.
Porque os 3 super-anilhadores de Lisboa e Vale do Tejo (onde a partir de hoje tenho uma papelzinho a dizer que sim, sabe-se lá o que passou pela cabeça dos senhores) iniciaram a audaciosa prospecção por ninhos de Ardea cinerea e A. purpurea - sempre apoiados pela equipe de terra - encontraram tantos que até parecia que o coelhinho da Páscoa tinha lá andado a semear ovos kinder.
Porque utilizamos os nossos super-poderes para esse feito: o Dr. Salinas, de capturar garças adultas em vôo através de saltos sobre o caniçal; o Sócio, de conseguir desatascar a embarcação de quaquer banco de lodo, tronco ou mancha de vegetação que se metesse no caminho e eu, de conseguir, simultaneamente, ancorar o barco, comunicar via rádio com a equipe de terra, tirar fotografias, fazer malabarismos com garças bebés e ligar ao PQT a perguntar pormenores técnicos.
Em suma, porque foi um dia bem passado - apesar de estafante e sob efeito constante da privação do sono - num local que é cada vez mais familiar.

quinta-feira, abril 16, 2009

Decididamente, odeio Ratites

Dromaius novaehollandiae

Sim... mais uma espécie nova mas vista mais de perto do que gostaria. Sim... ainda estou inteiro, sem uma única nódoa negra. Sim... às vezes pergunto-me onde estava com a cabeça quando tomo certas decisões.

quarta-feira, abril 15, 2009

Quarterlife Crisis

Finalmente a explicação para passeios sozinhos na neve em vales perdidos no Gerês, indecisões na escolha da próxima pós-graduação sem ter o mestrado terminado, experiências de body-board, mountain-board ou patins, ponderações entre pintar ou operar salamandras e todos os excessos enólogo-gastronómicos.
Depois de ler este texto, identifiquei-me mais do que o desejava com alguns aspectos embora, felizmente, há coisas que não têm mesmo nada a ver. Por outro lado, e talvez contra-argumentando que estamos em crise existencial contínua desde que nascemos, tive a maioria a. Serei normal?

terça-feira, abril 14, 2009

Alguém me explica isto?

Entre Castro Laboreiro e Portos.

Dia 5: Paúis do Baixo Mondego

Já estava a ver a minha vida a andar para trás, quando cravei ao PQT participação numa sessão de marcação de garças e percebi que ia ter de andar no meio de sítios como os da foto ao lado a tentar não me afundar, mesmo com as botas até ao pescoço que me foram prometidas. (in)felizmente esteve a chuviscar toda a manhã e as garças ficaram para outro dia - porque se já é mau ter água a toda a volta, entrar água para dentro das botas ainda é melhor - mas ainda deu para ver Nictycorax nycticorax, que já não via há um ror de anos, não cair em nenhuma das subidas e descidas ao observatório e anilhar Locustella luscinoides, em que já não punha a mão há uns 10 anos. Por isso, um grande bem-haja ao PQT e família por me terem recebido primorosamente, como é costume.
(por isso, sr. presidente, não ligues ao que eu aqui escrevo, eu gosto mesmo é de me queixar um pouco, e lembra-te aqui do amigo quando fores às garças e aos painhos)

Dia 4: Serra d'Arga

Esta área surpreendeu pela positiva. Finalmente, um sítio com percursos marcados, mapas e essas coisas todas que até dão jeito ao viajante. Tinha uns recantos espetactulares, apesar de não se ver nada de transcendente, excepção feita às lesmas gigantes, que estavam por toda a parte. Ainda conheci um certo convento onde há muitos anos houve um certo encontro que tive o bom-sendo de não ter ido. Alguém se lembra???

Dia 3: Corno de Bico e Rio Minho

Nada de transcendente, o Corno de Bico é uma treta, com percursos pedestres sem qualquer tipo de sinalização (deve-se fazer muitas provas de orientação por estes lados) e o transecto em Vilar de Mouros que fiz também não vale um caracól. O dia valeu, sim, pelas personagens. Quer pelo regresso à pizzaria do Michelle, onde as setas continuam óptimas, o tiramisú continua sem palitos la reine, o chefe continua bêbado que nem um cacho e as personagens que compunham a clientela eram do outro mundo.
Do outro mundo também, foi a pensão onde passei a noite. Eu não devia estar aqui a contar estas histórias porque gosto de surpreender os amigos quando sugiro sítios para pernoitarem mas se quiserem um mix casa assombrada-kitsch-david lynch, falem comigo. O clima de assombração naquele sítio era tal que passei a noite a sonhar com percevejos a sugarem-me o sangue, mortos-vivos a correr pelo corredor, cabeças decapitadas a rolarem pelo guarda-fato e cadáveres debaixo da cama. Depois, fiquei com um bocadinho de remorsos de ter querido fugir porta fora porque a família (Adams?) que geria o espaço até era simpática...
Roteiro gastronómico: Sável frito em Monção (não faço publicidade ao sítio porque eram uns cromos de primeira, apesar do peixe ser óptimo)

Dia 2: Serra do Xurex e parte ocidental do Gerês

Depois da caminhada à chuva segue-se a caminhada à neve e aqui, o início da descoberta de novas regiões. A meio do dia já tinha mandado o icêénebê para a puta que pariu mais as suas placas desinformativas, centros de interpretação fechados e percursos pedestres-fantasma e inventei uns quantos caminhos para... tcharam! Espécie nova e cruzinha no guia: casal de cruza-bicos (Loxia curvirostra) e, pasme-se, em comportamento de nidificação. Mais uma cruzinha nova mas na mamofauna, com um musaranho-d'água (Neomys anomalus) - sim, dos venenosos! mas já perto da Junceda. Em todo o caso, esta zona ocidental merece investigação mais aprofundada. A contraparte galega, do Parque Natural do Baixo Limia e Serra do Xurex, curiosamente tem painéis e placas de informação por todo o lado, mapas, sinalização...
Roteiro gastronómico: Posta à Mirandesa na Lurdes Capela.

segunda-feira, abril 13, 2009

Dia 1: zona central do Gerês

Qualquer desculpa serve para regressar à Mata de Albergaria, felizmente apenas chamuscada dos incêndios recentes. A melhor observação de corço (Capreolus capreolus) da vida, a 10 m de distância, tão perto que até arrepiou. Já foram construídas umas pontes xpto para os tenrinhos atravessarem os rios. Para baixo ainda atravessei pelas pedras, feito herói mas no regresso, como vinha a passo acelerado e debaixo de uma carga de água, tive mesmo que atravessar nas pontes. A frustração maior foi que ia fisgado nas fotos da herpetofauna mas a única coisa que vi foram larvas de Salamandra salamandra e uma víbora-de-seoane (Vipera seoanei) esborrachada na estrada. Aliás, a maioria dos anfíbios, ouriços, raposas e outras miudezas eram, infelizmente, da variedade palmatus. Ainda houve tempo para depois da roupa torcida e seca fazer o percurso Pedra Bela-cascata do Arado.
Gastronomia: Rojões à minhota na Adega do Ramalho (muito bons só que tinham uns bocados de tripa pelo meio. Yack!)

Plano Z

As ideias para as férias da Páscoa eram as seguintes:
Plano A: 2 semanas na ilha grega de Antikythira.
Os contactos feitos, guia da Lonely Planet sabido de trás para a frente, as despesas cabimentadas e tudo e tudo para estar muitos dias a dar ao alicate a espécies raras e a deixar roxos de inveja os amigos anilhadeiros. Mas... 2 semanas é muito tempo e devido a movimentações profissionais inesperadas e algumas reunites fiquei só com 1 semana, o que impossibilitou a viagem.
Plano B: 1 semana a percorrer as Canárias.
Vôo e hotel escolhidos, contactos feitos para a agência de viagens, mais um guia da Lonely Planet estudado. Mas... ainda hoje estou à espera da confirmação da puta da agência.
Plano C: 5 dias Madeira.
Encontrado pacote de viagens porreiro, mapas dos percursos pedestres e spots para visitar. Mas... os cabrões dos vôos todos esgotados.
Por isso... e antes que ficasse em casa a olhar para o ar e a fazer fintas às pilhas de coisas que tenho para fazer, terminada a última reunite, ala para o carro e rumo ao Norte! Segue um breve relato da mini-viagem.

segunda-feira, abril 06, 2009

Teaser #2

Vandellia cirrhosa


Até já cantamos:
Candirú...
Diz-me que és mesmo tu...

quarta-feira, abril 01, 2009

Pausa para...

... esquecer vidros estilhaçados. Nada melhor que acordar às 5h00 para ir para a Lagoa e capturar os primeiros Acrocephalus scirpaceus e Rallus aquaticus do ano. Ao fim da manhã o sono era tal que nem um cardume de choco frito, colas e cafés conseguia despertar e o nível de disparates atingiu novos records. Como foi dito, até sair o ar dos rins!