segunda-feira, abril 14, 2008

Arte Moderna (ou WTF??)

Ontem, a propósito de uma sessão fotográfica na Gulbenkian (história comprida...), fui a modos que compelido (leia-se arrastado) a ir ver uma exposição temporária no Centro de Arte Moderna da dita fundação. Felizmente, a entrada era gratuita e a coisa resumia-se a uma única sala o que fez com que as obras de arte fossem vistas em cerca de 12 segundos.
Depois de ver coisas maravilhosas como um cabo de uma espingarda pendurado do teto, uma fita métrica que ia do chão ao teto e outras coisas que tais que nem percebi o que eram, pensei para comigo "WTF?!". Ah! É verdade, deve ser arte conceptual. Só seres de uma sensibilidade artística extrema é que devem conseguir perceber a profundidade da mensagem que estava a tentar ser transmitida.
Chamem-me calhau mas tirei duas conclusões, obras de arte destas também eu consigo fazer (a fórmula é simples, junta-se uma data de lixarada e diz-se que é conceptual) e os jardins com patos e pardais e carpas conseguem ser infinitas vezes mais uma interessantes que palermices destas.
Felizmente, ainda houve direito a macacadas, desde o Xico a querer mexer numa geringonça da exposição na tentativa de perceber o que era, a sessão de circo no átrio, com pessoal a deitar água do mar pelo nariz e um míssil-criancinha que deu uma cabeçada no muro que se deve ter ouvido a 3 kms. Ouch!

7 comentários:

Krugul disse...

Confesso que também não tenho a mínima sensibilidade para essa "arte". É o meu lado matarruano que não me deixa gostar de olhar para m.. dessas e dizer que é lindo.

Grande abraço

joana disse...

Será a expo do Pedro Cabral Santo, TILT, ?
E não te agradou?

" A exposição é composta por três obras de carácter escultórico e por um vídeo. No conjunto dos trabalhos são convocados 4 artistas – W. Turner, C. Brancusi, G. Penone e Courbet. TILT reside ainda na evocação de memórias afectivas do artista, de momentos marcantes e de mecanismos de percepção.

Associados ao propósito experimental dos trabalhos, esses factores assumem um papel preponderante no confronto com a história de arte e com os valores éticos, estéticos, técnicos e culturais que nos condicionam na aproximação aos artefactos ou na criação de uma consciência sobre os mesmos. Mas uma reflexão mais demorada em torno deles revela sempre a sua fragilidade constitutiva." (texto no sitio do CAM),
CALCULO QUE ESTA CONVERSA NÃO SIRVA DE NADA, EU LÁ IREI,O ARTISTA FOI MEU COLEGA E É UM TIPO MTO FIXE, quanto ao trabalho, só indo lá!
NÃO GENERALIZES e não tenhas a pretenção de entender tudo, se calhar viste merda mas há Muita coisa Mto Boa! se ao menos eu não tivesse abandonado o meu trabalho...(suspiro)!

joana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fuzhong! disse...

Ups! É essa mesmo... Pois, não gostei mesmo, mas se calhar é mesmo de mim.
Por outro lado, o estilo de escrita corrosiva se calhar foi um pouco violento. Mas não tenho pretensão de querer conhecer tudo, foi uma resposta mais emocional que racional.

Fuzhong! disse...

Ah! e vê pelo lado positivo: se não tivesses largado 100% o teu trabalho, se calhar estava a falar horrores de uma exposição tua! ;)

joana disse...

grande lata! tenho a certeza que ias gostar, o meu trabalho era muito básico e visceral, além de "bonito"! satisfeito?
títulos:
"efémeros sentidos" , "filhos da mãe, mto prazer!", "viagens na minha terra" etc, etc, até ao cozidinho em antuerpia, e outros mais ou menos subtis
...depois levo-te imagens, desenhar é q ainda não tinha experimentado!, até amanhã, na aula de nú!

joana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.