segunda-feira, junho 25, 2012
domingo, outubro 16, 2011
De regresso?
quarta-feira, setembro 07, 2011
Quase de partida
domingo, julho 31, 2011
A dor! O sofrimento!
terça-feira, julho 19, 2011
Jackpot!
Desta vez, a pressão para escrever é elevada e a fasquia foi colocada bem lá no alto, com um "este é o post da tua vida". Sou obrigado a objectar! Embora a qualidade das estórias e viagens acabe por inspirar a escrita e estas duas dimensões andarem geralmente a par, definir este fim de semana como o top da prosa, era definir esta incursão ao Alto Ceira como o expoente máximo das minhas andanças. E, se bem que tenha andado a roçar esse meu conceito de viagem perfeita, era acabar por dizer que futuras expedições não seriam tão boas. E eu quero mais!
O céu é já a seguir à curva
Literalmente. Acordar no alto do Colcurinho de madrugada e ver até onde a vista alcançasse a Estrela, o Caramulo e uma infinidade de serras e vales era como estar a tocar o topo do mundo. Descer aos vales encaixados nos montes, com casas de xisto abandonadas e atravessar ribeiros de que ninguém se lembra do nome dava uma estranha sensação de conforto e familiaridade. Atravessar a Mata da Margaraça e ganhar torcicolos a tentar alcançar com a vista as copas das árvores era ter uma pequena amostra do que teria sido a floresta original naquela região. Esta acabou por ser uma ideia transversal em toda a viagem, uma sensação de conforto a absorver paisagens naturais ainda desconhecidas com um travo ligeiramente agridoce pois a qualquer curva havia qualquer coisa a dar um ligeiro sentimento de perda. Como parques eólicos a alterar a percepção de escala da paisagem. Ou encostas a recuperar de incêndios a lembrar como as coisas são precárias.

Este fim-de-semana, saíram-me dois cromos novos: Ptyonoprogne rupestris e Hirundo daurica e a possibilidade de voltar a ter outros na mão, como Cinclus cinclus, Dendrocopus major e Sylvia cantillans, que embora sendo repetidos deixam-me sempre a salivar um bocadinho nos cantos da boca. Mais que isso, é a whole package, com cobreiras a sobrevoar-nos, descobrir ninhos de cias no meio da vegetação ou ver um melro-d'água a cair na rede. Pumba!

terça-feira, julho 12, 2011
Mais um dia, mais um cromo
Não são borrões na fotografia, são muitas dezenas de Apus pallidus, ávidos de bater com a tola numa rede e de levar com uma anilha numa pata mas ainda a sobrevoar a Serra da Arrábida no local de trabalho com melhor paisagem. Nascer do sol à beira do mar: SCORE!
Mas que meninos... as garras dos bichos furam os dedos e fazem dói-dói... Alguém está a precisar de um curso intensivo de bicos & garras de papagaios e aves de rapina variadas. A verdade é que com garras ou sem garras, são uns bichos bem castiços. Apus pallidus na mão calejada aqui do je: SCORE!
E a provar que os ares do campo e a brisa do mar abrem o apetite e que a associação aves & gastronomia regional é transversal, os trabalhos foram finalizados com doçaria local. Torta de azeitão: MEGA SCORE!!


