sábado, novembro 17, 2007

...Dasse!

Ontem, achando-me ligeiramente melhor da gripe-amigdalite-mas-que-também-dá-tosse-puta-da-médica-que-me-atendeu-para-a-próxima-leva-com-um-melro-cheio-de-clamídias-na-tromba, resolvi vestir meia dúzia de casacos, não fosse o diabo tecê-las, e ir ao curso de ilustração científica, o que é sempre uma boa motivação para esquecer por uns momentos os vírus.
À porta da UAL há um cafézito com uma esplanada sossegada e sentei-me lá a beber um café antes da aula. "Hummm! Café... há quantos dias não bebia...". Estava eu em adoração ao café e a compor uma ode à cafeína, quando fui interrompido por uma gorda desdentada desgrenhada que, obviamente, devia ser a maluquinha do bairro (todos os bairros têm um/uma).
"A esplanada é muito agradável não é? blá blá blá blá blá..." e nunca mais desgrudava de frente da mesa. Como sou um cavalheiro, modelo da educação e moderação, ou talvez porque a febre do outro dia me tenha derretido com o centro cerebral da malignidade, fiz uso de todas as indirectas para a mandar embora; eu olhava para o fundo da chávena; eu via as horas; eu soprava; eu revirava os olhos. E a gaja continuava na sua ladainha. Quando estava prestes a disparar um "F***-se!! Mas eu perguntei-lhe alguma coisa?? Baza daqui P**a do c*****o!!!" ela foi-se embora.
Mas porque é que eu nunca sou abordado por loiras (ou morenas, tanto faz) boazonas e ninfomaníacas???

1 comentário:

Krugul disse...

tenho mesmo que responder a essa pergunta? ... hehe
grande abraço