sexta-feira, julho 04, 2008

Maratona ornitológica

Até hoje, achava que tinha perdido um bocado a pedalada para noitadas e directas de trabalho mas ao fim de estar acordado umas 31 horas seguidas, das quais mais de metade foram passadas no campo, chego à conclusão que não estou velho nem acabado. E que comparada com esta, a maratona olímpica é uma volta no parque para meninos.
A prova começou com um rally entre Lisboa e Alcochete, e volta a Lisboa e regresso a Alcochete, em virtude do esquecimento de um pequeno pormenor -diz que dá jeito na anilhagem ter assim umas cenas metálicas com uns números para pôr nas patas dos bichos. Apesar das fracas comparências, ainda deu para marcar um cromo novo - um Charadrius alexandrinus - e ter um flash nostálgico do tempo das colecções de cromos do He-man ou dos aviões das pastilhas gorila.
Sem ter caído uma única vez ou ficado atascado nas salinas, a jornada continuou no campo de tiro de Alcochete, aqui mudando o habitat das salinas para montado e o objecto de estudo das limícolas para corujas-das-torres.
Sempre de olho nos touros ou num qualquer foguete perdido lá se andou de ninho em ninho a marcar e a recolher amostras dos bichos. E obviamente, deixando um Tyto alba marcado na base de dados com as minhas singelas iniciais.
A repetir a prova, embora não necessariamente nesta sequência. Agora, cadê a medalha de ouro?

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