segunda-feira, julho 02, 2007

24 horas

... que pareceram 48, tal esteve a agenda preenchida. Obviamente, com o habitual sacrifício de horas de sono, mas que no grande balanço cósmico das coisas, foram posteriormente recompensadas. E pegando nessa tal cosmicidade e enquanto pensava noutro título para este post, lembrei-me de um livro que nunca li "O deus das pequenas coisas", de Arundhati Roy e achei como se podia adequar a este post, já que foi de pequenos grandes pormenores que parte deste fim de semana se distinguiu. Mas depois achei que era um pouco pretensioso.
Então a história começa sábado à noite, após finalmente desligar do trabalho. Jantar no mexicano "La Siesta" para a despedida de solteiro do sr. engº. Margaritas a pingar. Crises de meia-idade antecipada que podiam roçar a pedofilia em alguns estados norte-americanos de um "primo" meu. A boa disposição habitual, embora sem conhecer a maioria dos convivas. Conta pesada para o que se comeu e bebeu. Abandono o grupo durante um daqueles momentos de indecisões "onde vamos agora?". 3 horas de sono. Acordar às 04h45 para ir para a Lagoa de Albufeira. Ver finalmente Rallus aquaticus (e sem binóculos, tão perto que estava). A expressão "caem que nem tordos" (ou pardais) ganha um novo sentido, já que as redes quase deitavam fumo de tanto apanhar pássaros. Mais uma rodada de amostras para o mestrado. Almoço no Macbosta. Empate técnico em 2 rounds entre o macburger e o meu estômago. Andar 2 km para chegar à praia. Estender a toalha na areia e adormecer a ouvir lá ao fundo a rebentação das ondas e a conversa das pessoas. Acordar e ver uma tartaruga gigante a correr pela praia atrás da filha. Muita conversa sobre IF e IB. Voltar a fazer 2 km de volta ao carro. Jantar com amigos uma pizza fumegante. Comprar o bilhete para o Superbock. Finalmente, chegar a casa e cair de sono na cama.
Ficam algumas fotos para apreciação.

Alguém quer adivinhar o que isto é?

A praia, finalmente a praia!

De papo para o ar.

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